sábado, 26 de setembro de 2020

Em todo o nosso agir



Em vinte e cinco, de março, de dois mil e doze, escrevi a seguinte publicação: "Com você, aprendi tantos significados da vida. Aprendi que a motivação em conjunto, é bem mais favorável ao crescimento humano, do que se surgisse individualmente. Aprendi que a realidade, com você, é sim, mais linda do que os sonhos.
Tornei-me mais estratégico no decorrer do nosso namoro, onde possuo bem mais, determinações em seguir em frente. Obrigado e, espero que também possa contribuir para a sua aprendizagem, dando-lhe motivações para gargalhadas, e mostrando-lhe uma nova forma de enxergar a realidade. Espero que um dia, todos os seus sonhos se realizem, te amo!"
Recordando-me destas publicações, percebo que o Thales do passado não morreu, pelo contrário, cresceu e dominou todo o meu ser. Continuo amando a Menina Mulher na mesma intensidade e, continuo desejando-lhe coisas boas na mesma proporção, onde, neste ano, começamos a dar alguns "tiros no escuro", digo isto, pois, começamos a fazer algumas apostas em jogos.
A Menina Mulher insiste em dizer que quando menos esperar, no retorno para casa, vou me surpreender com a presença do "Fiat Toro" em nossa garagem (Risos). Já eu, brinco dizendo que ficarei em silêncio, caso venha a receber os meus milhões na Mega-Sena (Risos). Na verdade, em uma coisa concordamos, não importa quem será o recebedor da benção divina, pois somos uma só carne, e por assim, quando sairmos deste deserto financeiro, agiremos com mais e mais sabedoria. Jamais esqueceremos do quão difícil é andar no deserto. Portanto, que o nome do nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em todo o nosso agir. Amém!


A terceira carta



Em 22 de abril de 2012, vendo a Menina Mulher triste, questionei a mim mesmo, do que estava acontecendo com nós. Chegamos a brigar por tudo e por todos, onde estava um clima totalmente pesado, e na terceira carta, concluí que a culpa estava na diferença cultural que existia entre nós. Neste período, vi lágrimas querendo sair de seus olhos, onde por coincidência, em um circo, estávamos em uma bancada, e a sua prima com o seu namorado, em outra.   
Elas haviam brigado, tudo por causa de eu não ser a favor do que estavam fazendo. Sua prima cometia adultério, e sempre fui contra a Menina Mulher encobertar os seus erros. Por assim então, ao invés de nós divertirmos, acabamos que ficando iguais estátuas.
Senti como se o erro estive em mim. Lembrei das vezes que a Menina Mulher me induzia a mentir para sua tia, tudo em prol de encobertar os erros de sua prima. Sempre bati de frente com a Menina Mulher, principalmente quando ela afirmava que tinha obrigação de pegar o serviço pesado da casa de sua tia, afinal, ela estava morando de favor. Ajudava-a, realizando todas as tarefas domésticas, enquanto sua tia e a sua prima, ficavam dormindo dia e noite, e para piorar, todas as vezes em que acordavam, vinham com mais e mais exigências. Era um clima horrível, e a sensação da casa era perturbadora, onde, até os dias de hoje, nunca consegui dormir lá.
Chegamos a pedir visita pastoral na casa, porém, a sua tia foi contrária a continuarmos levando o pastor lá. Mesmo assim, por mais que o tempo passe, continuarei incluindo a vida de todos em minhas orações. Continuarei pedindo para que Deus abençoe a vida da Menina Mulher, tanto quanto a família dela, pois, as bagagens culturais deles são repletas de: prostituição, adultério, macumbaria, idolatria e feitiçaria. Em nome do Senhor Jesus Cristo, esta corrente maligna está quebrada, amém!


sábado, 19 de setembro de 2020

O sapão


Obrigado Senhor, os seus planos são perfeitos. Eu e a Menina Mulher somos testemunhas disto. Segue-se o registro de oito de abril de 2012: "Boa noite, menina mulher. Quero novamente ressaltar, que estou muito feliz por conhecê-la. Estamos comemoramos seis meses de namoro. A pouco, estive conversando contigo por telefone, nossa, você com aquela voz de criança, oh, como estou sentindo saudades de ti. Saudades do teu sorriso, da tua carinha de "cachorrinho sem dono", da forma com que coloca a mão na cintura, enfim, tu és muito, mas muito marcante na minha vida.
Quero registrar um acontecimento, o qual, foi quinta-feira, dia 06/04/2012. Você tinha dormido aqui em casa, e com tudo, pela manhã iríamos comprar utensílios para fazermos cestas de páscoa. A primeira loja que entramos foi a Kátia, onde compramos boa parte do que iríamos utilizar. Logo que saímos da loja, lhe disse que já havia visto alguns cartões de lembranças para comprarmos, e tu que conhecia pouco da cidade, me perguntou 'onde era a loja', e lhe relatei que era próximo ao Supermercado Fênix.
Aproximando da loja Nayara Esportes, tu largaste a minha mão, pois, estava mexendo na bolsa, e deixei-a andando sozinha, quando se deu por conta, chamei-a para comprar os supostos cartões. Não sei se chegou a desconfiar das minhas intenções, porém, ao invés de murmurar, abriu o mais belo dos seus sorrisos, e logo que entramos na loja, tivemos o seguinte diálogo:

— Vou comprar o teu sapo, será o teu presente de páscoa. – Afirmei para a Menina Mulher.
— Moço, quantos é o sapão? – Perguntei ao vendedor.
— 110 Reais. – Respondeu o vendedor. 
— Vou levar! – Conclui.

Enquanto o atendente levava o sapo de pelúcia até o caixa, a Menina Mulher me fez alguns questionamentos:

— Thales, tu pagaste as contas?
— Sim! – Respondi.
— Pagou a mensalidade da sua faculdade? – Perguntou-me a Menina Mulher.
— Sim amor, a faculdade é a primeira conta que pago! – Respondi.

Então, sorrimos um para o outro, e em seguida, a dona da loja, a Nayara, nos cumprimentou e nos perguntou se queríamos que fosse embrulhado, e sem pensar duas vezes, a Menina Mulher afirmou que sim. Confesso que queria que ela carregasse visivelmente, para todos olharem, mas tudo bem, era o presente dela, o dia dela, e queria que tudo ocorresse bem.

(...)

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Dois peixes



Com a ajuda do nosso irmão de fé Klyne[1], pude pela graça de Cristo compreender a parábola da rede (Mateus 13:47-50) com novos olhares. Quando li a parábola sem auxílio da compreensão dele, de princípio, enxerguei somente que os anjos no juízo final, viriam e separariam os justos dos ímpios. Pela graça de Cristo passei a enxergar estes versículos de uma forma diferenciada, e gostaria de compartilhar convosco. É o seguinte: é natural nós seres humanos desejarmos as coisas mundanas, afinal, é uma briga entre a carne e alma. Porém, cometemos muitos pecados em não conseguirmos repreender os desejos da carne, que fazem de tudo para que passemos a negar a criação de Deus.
Jesus nos dá o exemplo do peixe, portanto, para não fugir do contexto, também utilizaremos os versículos para a nossa conclusão. Imaginem dois peixes, que desde sua mocidade, um sempre comeu de tudo o que enxergasse pela frente, e o outro, sempre procurou ter uma vida saudável, comendo apenas o necessário para a sua sobrevivência. Passando se o tempo, o que comia de tudo que via, tornou-se um grande peixe, o qual, diante a sua grandiosidade promovia respeito e admiração pelos demais, já o pequeno, continuou saudável na mesma intensidade da sua mocidade, onde sua estrutura corporal parecia um “gravetinho”.
Certo dia, apareceu um experiente pescador, e lançou a sua rede ao mar. A rede rapidamente emergiu em direção a profundeza do mar, e por questões de segundo, pluf, pluf. A rede capturou um monte de peixes e advinha qual peixe chamou a atenção do pescador? Exatamente o peixe mais respeitado do oceano, sim, exatamente, aquele que se dizia ser melhor do que os demais.
O pescador, nem se importou com a fuga dos demais peixes, aonde estes voltaram a ter a sua vida sossegada. Rapidamente ele pegou aquele peixe, se dirigiu para sua casa, e sem pensar duas vezes, já iniciou o procedimento de limpeza, rasgou-o daqui, lhe temperou-o dali, e quando o fogo já estava bem quente, colocou na grelha e disse: “Tu até pode ter sido grande em relação aos demais, mas para mim, tu não serás o suficiente para saciar a minha fome, amanhã irei atrás de mais peixes igual a você. ”

Conclusão:

Irmãos, parem de desejar ser igual aquele irmão que sabe cativar o mundo; parem de invejar aquele carro ou aquela casa que fulano possui. Façam as suas escolhas voltadas para a humildade, e por assim, as suas vidas serão poupadas igual o peixe pequeno, afinal, ele se conteve e não foi igual ao que comia tudo sem pensar nas consequências. Lutem contra os prazeres da carne e fiquem com Deus. Prefiram ser pequenos.


[1] Klyne Snodgrass. COMPREENDENDO TODAS AS PARABOLAS DE JESUS. 9ª Impressão. Rio de Janeiro: CPAD, 2017


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4

domingo, 13 de setembro de 2020

Como devemos ser?



Muitas pessoas não estão encontrando o equilíbrio da vida espiritual, algumas estão tão convictas de suas salvações que caem na ilusão de que não precisam mais ir para a igreja; outras estão acomodadas ao ponto de acreditarem que poderão alcançar a salvação no dia seguinte, e outras, bem, estas merecem uma maior atenção, pois, estão sendo consumidas pela ansiedade e desespero pela volta de Jesus. Estas fazem e vivem buscando teorias apocalípticas. O desespero é tão grande que fizeram um calendário com as datas prováveis do arrebatamento.

Mateus 24: 36. — Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.

Se por algum momento os seus corações sentirem ansiedade e aflições a respeito da volta de Cristo, como consolo, posso lhes afirmar que não estão sozinhos. Muitas das minhas orações são acompanhadas por lágrimas. Procuro não negar quem de fato sou, reconheço o quanto sou pecador e quanto sou teimoso em acreditar que posso resolver as coisas sozinho. Sou bem sincero com Deus, e logo no início da minha oração, digo a ele que cometo muitos pecados, tanto por pensamentos quanto por ações. Nas minhas orações, procuro reconhecer o quanto sou dependente de Deus, procuro convidá-lo a morar dentro do meu coração, pois só assim, só na presença do Espírito Santo, encontro esperança por dias melhores.
Em respeito da volta de Jesus, não sabemos nem o dia, nem a hora do seu retorno, porém, existe um personagem bíblico que podemos tê-lo como exemplo:  Simão[1], como bem foi enfatizado pelo Max Lucado[2], diferente de outros personagens bíblicos, ele não é lembrado por liderar, pregar ou amar, mas sim por esperar.

Como bem ressaltado no versículo, o Espírito Santo estava com Simeão, e desta forma, podemos ter a total convicção de que se abrirmos as portas do nosso coração, também poderemos ter a sua companhia. Através da história de Simeão, enxergamos que as revelações divinas não acontecem de um dia ao outro, deduz-se que o Espírito Santo semeou em vosso coração que antes de Simão morrer, ele teria um contato com o Cristo do Senhor. (v.26)
Não sabemos quais foram as tentações que Simão sofreu, se vizinhos lhe convidaram para comer uma carne assada, ou se outros lhes chamavam para beberem, mas o certo é que sabemos quais foram as suas prioridades. Ele queria conhecer o Messias, e para isso, ele foi determinado em ir ao templo dia após dia e esperou a tão esperada promessa. Em certo dia, lá estava o menino Jesus. Então, "Simão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: “— Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; ” (Lucas 2:28,29) – Devemos ser iguais Simão, viver de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus.


[1] Encontra-se em Lucas 2:25-29
[2] Max Lucado, Quando Cristo Voltar. 9°Ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2006 pg. 31


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4

sábado, 12 de setembro de 2020

Quarta carta



A quarta carta, descreve os meses subsequentes do nosso namoro, entre maio e setembro de dois mil e doze, onde em seu início, encontra-se vários desabafos, pois mesmo que tivéssemos voltados, o nosso amor havia adormecido, onde, como bem foi ressaltado pela Menina Mulher, "vivíamos apenas de aparência, vivendo apenas com belos momentos que haviam ficado no passado."
Próximo de comemorarmos o primeiro dia dos namorados, na carta, foi registrado todas as declarações feitas nas redes sociais, durante os oito meses de namoro. A primeira declaração, foi feita quando comemorávamos os quatro meses de namoro, e dizia: "(...) aqui estamos nós. Superando os medos, obstáculos e mostrando para 'si próprios' o quanto, quando estamos motivados, podemos ser vencedores. Várias palavras são ditas ao longo do relacionamento e só retiramos do tempo, as coisas que são favoráveis ao nosso crescimento e, é por isso que amo você e afirmo: 'não terei vergonha de lá na frente dizer: sofri por mil e uns motivos, porém, atualmente, estou feliz por ter acreditado no nosso amor."
É por isso que gosto de escrever. Registrar pegadas é muito enriquecedor. Se pudesse, enviaria uma carta para o Thales do passado, dizendo: 'Isto aí companheiro, continue persistindo, pois, as sementes que atualmente cultiva-as sem vê-las, cresceram e darão bons frutos, onde, a Menina Mulher lhe concederá três belos filhos, e estes se chamarão: Dennise, Thaylon e Moisés.
Passando-se dezoito dias, em uma das nossas fotos publicadas, coloquei a seguinte legenda: 'Sabemos o quanto sou péssimo em tirar fotos, porém em uma coisa sei bem, e é em, conhecer a dimensão do amor que possuo por você. Amo-te muito"
Em três de março, com uma foto bem "tremida", fiz a declaração referente aos nossos cinco meses de namoro, a qual, dizia: De princípio, sabemos que esta imagem não está perfeita, onde demonstra erros, assim como o nosso relacionamento, também, apresenta não ser perfeito, porém, o que ela não mostra, é a nossa evolução, já que, só nós sabemos o quanto mudamos, o quanto estamos mais unidos, e o quanto desejamos continuar evoluindo.
Sei que o nosso amor irá crescer, mais e mais, até que um de nós venha morrer. Quando isto vier acontecer, o amor deixará de evoluir, mas jamais deixará de existir. Te amo, fique com Deus, amém!


Destruição familiar



Minha tristeza não se resume apenas a solidão em respeito ao falecimento da minha mãe, mas sim também, ao perceber que estou sozinho em respeito de a Menina Mulher. Observo que és mais educada com os outros do que comigo, é mais atenciosa com os outros, do que a mim, que sou o seu namorado.
Está tudo doendo dentro de mim, onde pensamentos dela, do meu pai, da minha família, dos meus amigos e das minhas experiências estão me martelando por dentro. A Menina Mulher me ignora constantemente; desliga o telefone alegando que a ligação está ruim, ou se ouve, na maioria das vezes não está disposta a conversar comigo. Se outras pessoas ligam para ela, atende com carisma. Quando peço que ligue confirmando a sua chegada, esquece de mim, e por assim, preocupado busco notícias dela com sua prima, afinal, são cúmplices em tudo.
Meu pai, mais uma vez está bêbado. Sua velhice com cachaça, faz com que fale coisas repentinamente, ou que não saiba falar pacificamente, e venha a me tratar como se fosse um dos seus problemas. Estou cansado, estou tristonho, remoendo-me por dentro, guardando as dores para que ninguém fique sabendo. Menina mulher, amo-te muito, mas muito mesmo. Como queria que não apenas eu soubesse disto, mas também o mundo. Sei que muitas das coisas que digo, são perturbadoras, que incomodam muita gente, inclusive a mim mesmo. Desconheço o meu futuro, mas amor, pressinto que a minha conclusão final (Morte) está perto, e sinceramente, não tenho medo dela. Caso um dia eu vá antes do meu pai, por favor, compartilhe as cartas com ele, deixei-o ler os meus desabafos, os meus textos, os quais, ele nunca se dispões a lê-los, e os poucos que leu, considerou como bobagens minhas, que não possuem futuro.


(...)

domingo, 6 de setembro de 2020

A fome e o medo de morrer




Que a paz de Jesus Cristo esteja conosco, hoje e sempre, amém! - Irmãos, como próximo estudo, o Espírito Santo me chamou a atenção com a seguinte palavra-chave: 'Escravidão' - ela será o nosso impulso, e espero que o estudo da mesma nos proporcione muitas aprendizagens das escrituras sagradas, amém.

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Antes de adentrarmos no nosso estudo, permita-me contar uma história... Era uma vez, um Pastor que possuía "confiante" como sobrenome, em uma das suas leituras, ele leu Filipenses 4:6

Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. – Filipenses 4:6

E adivinhem o que aconteceu, sua coragem preencheu todos os vazios de seu coração, e o seu sobrenome tornou-se a ser "autoconfiante". Passou a dizer para si mesmo: "— Não tenho motivos para me preocupar, o Espírito Santo me dará a mensagem." - Ao longo da semana, ele evitou o seu trabalho pastoral, declarando: "— O Espírito Santo me dará a mensagem."
Finalmente, no Domingo de culto, diante da congregação, em voz alta proferiu: "— Senhor, dê-me a mensagem". - Para a surpresa de todos os presentes, uma voz celestial ecoou pela igreja: "— Diga ao povo que você não estudou."

*** Não se enganem, para Deus nada é impossível!!! - A minha vida espiritual mudou da água para o vinho, depois de eu ter ouvido a pregação com o seguinte versículo: "E, assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo." - Romanos 10:17
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Então... vamos ao nosso estudo:

Como a pessoa se torna escrava?

Em uma leitura de Gênesis (12), encontramos algumas palavras que nos responde brevemente está nossa pergunta. Nos versículos nove e dez a bíblia nos diz que havia fome na região de Neguebe, e na busca de condições melhores, Abraão, foi para o Egito. Sua mulher que até então chamava-se Sarai, tinha uma beleza incomparável, e como previu, Faraó quis a para si, onde no (v.16) encontramos um exemplo de troca, aonde o Faraó estava comprando a mulher de Abraão com ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, jumentas e camelos.
Podemos responder à pergunta N°1 concluindo que a necessidade e o medo de morrer, são uma das maiores razões para uma pessoa se tornar escravas. Outro exemplo de que a fome e o medo de morrer são os motivos de escravidão, encontramos em Gênesis (47), onde em uma seca severa, para não morrerem de fome, as pessoas vendiam tudo o que possuíam, inclusive, se vendiam como escravas de Faraó.

Quais são as formas de escravidão predominantes do século atual?

- Prostituição;
- Alcoolismo;
- Cigarros;
- Adultério;
- Roubos;
- Mentiras;

Alguns destes exemplos estão relacionados com "a fome e o medo de morrer", outros, estão relacionados a forma desleixada de se viver, mas mesmo assim, podemos afirmar que são formas de escravidão do século 21 porque demonstram as nossas frustrações do quanto estamos conturbados por dar a "quinta parte" (v.24) aos nossos patrões e governantes da nossa nação. Eles alegam que é para nos dar condições de segurança, saúde e lazer, porém até em acreditar nestas palavras, não deixamos de ser escravos.

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Frase importante: Para enxergamos uma liberdade, antes, devemos nos ver limitados em uma Jaula
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Para nos libertarmos desta escravidão, devemos antes de tudo, olharmos ao céu, contemplar o seu infinito, e reconhecermos o quanto estamos limitados ao pó.
Gênesis 3: 19. No suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi formado; porque você é pó, e ao pó voltará.

O que vocês fariam se estivessem presos e tudo indicasse que morreriam de fome?

Em Gênesis encontramos o povo se desfazendo de tudo, somente para sobreviver, inclusive tornar-se escravos de Faraó e qual exemplo semelhante a este nos dias atuais encontramos? Max Lucado[1], nos conta a história de Aron Ralston, um halpinista experiente, onde seu hobby era fazer viagens longas e difíceis, tudo na busca por se aventurar no pico das montanhas. Em seus vinte e sete anos de idade, quando estava no topo de uma das montanhas Rocky, uma pedra de aproximadamente 350 quilos deslocou, prendendo a sua mão direita contra o paredão.
Passando-se cinco dias com ele preso daquele jeito, a fome e o medo de morrer sussurram em seus ouvidos, se quisesse continuar vivo, deveria tomar uma decisão, deveria achar alguma maneira para se libertar daquela escravidão. Então ele decidiu cortar a sua mão direita. Vamos ler na integra a sua reação:

"Ocorreu-me que se fosse capaz de quebrar meus ossos na altura do pulso, onde estavam presos, poderia ficar livre", posteriormente: "primeiro consegui deslocar o rádio e então, após alguns minutos, a ulna." Com uma ferramenta multiuso comum, daquelas que encontramos na maioria dos comércios, que custa abaixo de cem reais, ele começou a serrar a sua própria pele. A lâmina era tão cega e de tão péssima qualidade "que não cortaria nem os pelos do meu braço," porém, persistiu na amputação e mais tarde disse aos repórteres: "Gastei cerca de uma hora."

Não consigo imaginar o seu sofrimento, pois ele descreve que teve que percorrer por 45 metros se arrastando de tanta dor, descer de rapel de uns 18 metros (com uma mão só), percorrer andando mais uns 10 metros e só então, conseguiu encontrar alguns turistas holandeses.
A reflexão que podemos obter é que a vida é desta forma. Para adquirirmos a liberdade, devemos sacrificar muitos desejos da carne, segue-se alguns exemplos:

- Comodismo;
- Medo;
- desânimo;
- Etc.;

Este alpinista teve amor pela sua vida, e podemos concluir que por diversas vezes ele orava e acreditava que Deus não estava mais com ele. Ele achou que a sua vida terminaria naquele momento, acreditou que seria escravo daquele sofrimento. E pela glória de nosso Senhor Jesus Cristo, aquele seu sofrimento tornou-se uma cicatriz e consequentemente um testemunho a ser compartilhado. Irmãos, vocês já se viram em situações semelhantes? Vocês já se depararam com alguma dificuldade que impede de prosseguir livres? Vocês estão livres? Bem, contarei uma estória que nos auxilie na descoberta de como se tornar livres.
Imaginem uma cidade chamada fadiga, cuja todos os moradores estão cansados e desanimados. Diante dos seus cansaços, eles não possuem ânimo, nem mesmo para reclamarem. Imagem também a seguinte cena, eles gostam tanto do cansaço que ao invés de dirigirem os seus carros, eles apenas colocam no porto morto (Neutro), e por assim, empurram o carro debaixo do sol quente.
Isto mesmo, ao Invés de estarem dentro do carro, com os seus ar-condicionado ligado, no conforto de estarem dirigindo, não, estão lá fora, empurrando-os com os seus braços, e produzindo mares de suores. - A nossa reação em imaginar esta cena é de se questionar, perguntando qual é o louco que faria isto, não é mesmo?

Qual seria as suas reações se vissem uma pessoa entrando em seu carro, dando a partida, colocando no neutro, e empurrando com dificuldade o carro até o seu serviço, e depois a mesma coisa para o retorno em sua casa? Chamá-la-ia de louca?

Podemos considera-las como escravas e o aposto Paulo pensou semelhantemente ao fazer a seguinte pergunta a igreja da Galácia:

Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado no Espírito, agora querem se aperfeiçoar na carne? 4. Será que vocês sofreram tantas coisas em vão? Se é que, na verdade, foram em vão. – Gálatas 3:3-4

No nosso estudo anterior (Século XIV), aprendemos duas características básicas dos seres humanos, quais são elas?

Todas as vezes que atendemos os desejos carnais, estamos agindo semelhantemente aos cidadãos da cidade fadiga. Tornamo-nos escravos e estamos propícios a sermos condenados aos confins do inferno. E podem ter a total certeza, se estiverem satisfazendo os desejos carnais, na verdade, não estão sendo donos da própria vida, tudo não passa de uma ilusão passageira.


As doenças do século 21 nascem do nada?

Não, não, tudo na vida tem que ser plantado, se tu plantas a alegria da terra, colherá a tristeza do céu. Se plantas a alegria do céu serás abençoando em ambos os lugares!

Como podemos deixar de sermos escravos? Como podemos vencer os desejos da carne?

A nossa resposta encontrasse em Gálatas 5 e em Coríntios 3, aonde, a única forma de sermos livres é sendo copiadores de Cristo, estudando os seus estatutos dia e noite, para que não venhamos a esquecermos que na Bíblia não existem meios termos, é SIM SIM ou NÃO NÃO. Ou vai para o céu ou inferno; perdoa ou não será perdoado; é crente ou não é crente, e por assim, devemos possuir a consciência de que os escolhidos de Deus, são os automóveis e o Espírito do Pai o motorista. Os Escolhidos não possuem escolhas; Somos a figueira de Cristo[2].



[1] Max Lucado. QUEM TEM SEDE VENHA. Rio de Janeiro: CPAD, 1°Ed:2006. p.47,48

[2] Thales H. Drisner. Diario de um cristão: Somos a figueira de Cristo. Mato Grosso: Jaciara; Clube dos autores, 1ªEd:2019



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sábado, 5 de setembro de 2020

A minha estrela terrestre



Mal sabia o Thales do passado, que ao reler o que havia escrito, contribuiria para inúmeros sorrisos do Thales do presente.  Estou sentindo muito orgulho em ter alcançado tudo o que até hoje, Deus me permitiu alcançar. Em dois de abril de 2012, escrevi: "Boa noite minha bela namorada. Estou feliz, estamos bem, estamos mais maduros, mais unidos, mais determinados, mais confiantes do nosso futuro. Você é a minha estrela terrestre, e sempre será, pelo resto da minha vida, ei de continuar a lhe amar."
O Thales do passado contribuiu para uma nova inspiração, onde não sabendo ao certo quando irei inicia-lo, gostaria de fazer uma biografia em respeito à minha filha Dennise, afinal, considero-a como a minha atual estrela terrestre. Por agora, o que posso concluir, é que no período em que considerei a Menina Mulher como a minha estrela terrestre, mal sabia, que em um futuro breve, seria a mãe dos meus três filhos: Dennise, Thaylon e Moisés.
Atualmente, a Dennise está com os seus cinco anos de idade. É carinhosa, companheira e percebe-se que é bem caprichosa em relação as suas atividades escolares. Espontaneamente, afirmou que quando crescer quer ser "médica do coração." Desconheço o futuro dela, tanto quanto desconheço o meu, porém, tanto a minha vida, quanto a dela, são motivos para inúmeros agradecimentos, afinal, ela é a minha estrela terrestre, é um dos motivos dos meus sorrisos, e sempre estarei incluindo-a em minhas orações.
Sempre estarei a pedir que Deus venha a proteger os meus filhos, que estejas a nos aperfeiçoar em sua presença, e que nos ajude a superar nossas teimosias, afinal, no tempo de Deus, tudo acontece perfeitamente, portanto, o que mais precisamos é paciência e fé, coisas as quais, peço constantemente em minhas orações.


(...)

A quarta separação

" — (...). Se tu realmente me amas, verás que ambos estamos errados, que os meus ciúmes até podem estar elevados, porém, também est...