sábado, 1 de outubro de 2011

Uma carta de despedida

              Neste pequeno texto, vou te fazer retornar ao tempo, no dia em que você falou onde era a tua casa e então me convidou para tomar tereré. Foi divertido, foi excepcional. Por poucos segundos te fiz colocar a mão em meu peito para sentires os batimentos cardíacos, onde o meu coração estava a mil. 
            Lembro-me que te pedi para olhar em meus olhos e sempre quando olhava, você ria. Sinceramente, aquelas palavras onde eu dizia que gostava mesmo de te ver sorrindo, eram verdadeiras e com certeza estavam em meus desejos futuros. Lembro-me que te expliquei o como sou, onde sou muito dependente e que em vários contextos eu iria ter que evoluir. Falei que tu deverias ser calma com o meu jeito, apontando os meus defeitos e procurar juntos solucioná-los. Falei que prezava um relacionamento baseado na amizade, onde amigos sempre conversam e compartilham os seus medos, e o papel do amigo nem sempre é solucioná-los, na maioria das vezes é de apenas ouvi-los. Coisa que tu nunca fez comigo. 
            Hoje, quero aqui dizer que você perdeu a minha admiração, meu carinho e até mesmo o meu amor. Você largou a minha mão bem quando eu estava subindo os degraus para melhorar as visões do meu coração. Jogou todos os meus sentimentos para o alto e o que eu quero-te dizer é o que tu já sabe, ninguém é igual a ninguém e namorado igual a mim, de compartilhar os medos e segredos tu não irá encontrar em nenhum outro ser. Adeus!

Um comentário:

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