quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hodris: o começo de tudo, parte 4

A luz era tão linda que não conseguia deixar de reparar em uma fascina repleta de paz, e de uma forma misteriosa e confusa, os meus passos começaram á retroceder, o tempo andava para trás, as arvores começavam a nascer, crescer e produzir frutos como antigamente. Lagrimas caiam dos meus olhos, pois o meu amigo, aquele que junto se alimentava e desvendava tais mistérios que me deixavam em muitos momentos assustado estava de fato ficando abandonado no futuro quando assim eu obrigatoriamente estava voltando para o passado.

Passando pelo lago seco, vi-o novamente se encher de água, era um azul escuro, que transmitia muita curiosidade, pois luzes piscavam como estrelas no céu. De uma forma bem bruta acordei na minha cama, com o travesseiro úmido e o chão repleto de papeis em branco, por alguns bons minutos fiquei sem me movimentar, pois os acontecimentos pareciam reais e não podiam assim acabar de uma hora pra outra, será mesmo tudo um sonho? – perguntei varias vezes em seguida.

Tomei iniciativa de no meio a tanta bagunça procurar algo útil para mim naquele momento tão confuso. Encontrei um calendário, era diferente ao que estava acostumado a ter como organizador das rotinas administrativas que todos temos, e apesar de estar sujo e borrado, percebias que aquilo sim era loucura total.

Aguardem a continuação.

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