sábado, 26 de dezembro de 2020

Quinta carta


A quinta carta, inicia-se demonstrando que continuamos a discutir por festas. Porém, demonstra que a minha relação com o meu pai, também estava crítica, onde, em nove de setembro de dois mil e doze, desabafei-me da seguinte forma: "(...) meu pai bebeu muito e em sua chegada, quase bateu o carro, aqui em casa. Olhei para ele, e sem pronunciar uma única palavra, notei que estava com raiva, mas muita raiva."
Naquele período, entre as suas bebedeiras, o meu pai buscava um novo amor e encontro-o temporariamente, com uma mulher conhecida por Nelly. "Sinceramente, não sei o que fazer, pois o que me parece, é que o meu pai não precisa nem de mim, nem da Nelly, mas sim, da cachaça, do álcool."
No mesmo dia, durante a noite, em um outro momento, "chegou morto de bêbado, ao ponto de não reconhecer, que o que estava em suas mãos, era a chave do carro." Neste mesmo relato, desabafei-me com a Menina Mulher, dizendo-a que não era a única a possuir uma cruz familiar. Que na minha humilde concepção de vida, todos nós possuímos uma cruz para carregarmos e todos nós, devemos clamar a Deus, pedindo que interceda por nós.

Então Jesus disse aos seus discípulos: — Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a achará. - Mateus 16:24-25

Querido Deus, tu que és conhecedor de tudo e de todos, que me conheces antes mesmo da minha mãe saber que me carregava em seu ventre; que conheces o meu futuro e que me carregas na palma de suas mãos, peço-te misericórdia. Meu coração chora, e muito, tu sabes disto, não é mesmo? Vi a minha família ser destruída pelo Alcoolismo. Presenciei o desrespeito de filho com pais, de pais com filhos, inclusive entre irmãos.

(...)

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Três pacotes com bombons



Que a paz de Cristo esteja conosco, sempre, sempre. Amém! Estou muito feliz, Deus é maravilhoso! - Irmãos, a pouco, enquanto estava revisando e editando o livro: "Diário de um cristão: Somos a figueira de Cristo" - A minha chefe, veio e me entregou três pacotinhos com bombons. Ela pediu desculpas pela simplicidade, mas irmãos, não vejo como uma atitude simples, mas sim de uma espiritualidade grandiosa.
Como é bom trabalhar em um lugar ungido por Deus, e é assim que vejo o meu local de trabalho. Sempre inclui-lo-ei em minhas orações, e sempre desejarei que Deus recompense em dobro a atitude que ela teve por mim. Amém!


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sábado, 19 de dezembro de 2020

Perdendo o meu tudo



Já possuía o hábito de escrever, antes mesmo de conhecer a Menina Mulher, e com o propósito de que ela viesse a me conhecer melhor, compartilhei alguns dos textos que já havia feito. Na quarta carta compartilhei um texto que fiz logo quando, iniciei os meus estudos na faculdade.
"São tantos medos, tantas dúvidas e tantas superações. Iniciando os meus estudos no ensino superior, percebo que as coisas continuarão iguais, onde, continuarei sentindo medo, continuarei possuindo dúvidas, porém, sempre estarei superando as minhas expectativas. Sempre estarei fazendo novas amizades, preocupando-me em adquirir a confiança das pessoas, afinal, a confiança é a base do sucesso. Tudo sem confiança, acaba de um jeito ou de outro, corrompendo-se.
O ano de 2010 vai ser o ano que me impulsionará para o futuro, pois deixarei de ser adolescente e tornar-me-ei em um homem com maturidade. Que venham os meses de 2010, estarei aguardando-os pronto para tudo o que vier. Agradeço as pessoas que sempre estiveram presentes na minha vida. Amigos e inimigos, vocês foram e sempre serão fundamentais para as minhas realizações."
Relendo o que a nove anos escrevi: "Que venham os meses de 2010, estarei aguardando-os pronto para tudo o que vier." - Percebo que nunca estive pronto, nem mesmo, atualmente. A vida é responsável por nos ensinarmos cada coisa. Mal sabia que naquele mesmo ano, ela me ensinaria uma das mais dolorosas experiências. Nascemos "nus" e morremos da mesma forma, ou seja, não temos nada, e aprendi isto perdendo o que acreditava ser o meu tudo, minha mãe. Que saudades tenho dela, queria tanto a sua companhia, queria uma única oportunidade, para lhe agradecer por ser o que era, afinal, eras o meu tudo, e sempre lhe amarei. Fique com Deus, amém!


terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Não tem como negar



Senhor, meu querido Deus. Hoje, início a minha oração diferente das anteriores. O meu coração está bem mais leve e na verdade, sei bem o porquê desta paz estar em meu interior. É por causa de Ti, é por causa da sua presença, não tem como negar, Tu sempre esteve aqui, não é mesmo? Quando chorei, sempre esteve aqui, do meu lado, me consolando. Quando senti medo, ah, segurando firmemente em minhas mãos, me encorajou a sempre prosseguir.
Não tem como negar, afinal, o teu amor é infinito e incompreensível. Não tem como explica-lo e nem tão pouco descrevê-lo, apenas cabe a mim ama-lo e adora-lo com todas as minhas forças, afinal, os teus planos são perfeitos, e superam as minhas expectativas. Obrigado Senhor, obrigado por tudo. Obrigado pela vida dos meus três filhos, da minha esposa e do meu pai. Eles são as testemunhas do quanto És o meu amigo, pois Senhor, por inúmeras vezes o inimigo tentou me deixar de carisma baixa, por inúmeras vezes ele plantou pensamentos de que não seria capaz de alcançar os meus objetivos, e olha onde estou, estou em sua presença e é aqui que desejo permanecer pela eternidade.
Não tem como negar, pois, por mais que a fraqueza corporal murmure, a fortaleza espiritual está sempre o glorificando, pois, Tu és o único Deus vivo e verdadeiro, és o único capaz de abençoar e amaldiçoar. Felizes são todos os que o têm como Pai e amigo. Amém!


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sábado, 12 de dezembro de 2020

A bela rosa



As flores do meu jardim estão sorrindo. Elas cantam e louvam, agradecendo pela chegada da rosa, afinal, sua presença perfuma agradavelmente, todo o ambiente. Suas palavras são doces e sinceras, me fazem esquecer que existem tempestades cruéis nesta terra.
É primavera e todos do jardim, contemplam a estação das alegrias amorosas. Superei o medo dos espinhos, aproximei-me da rosa e entreguei-a o meu coração na expectativa de ter tudo o que sempre sonhei. Com o medo superado, lá estava eu, sentindo seu doce perfume e contemplando-a intimamente, como sempre a desejei.
Ela é linda e perfeita, possui olhos lindos e penetrantes. Olhando para sua boca, os meus olhos não se movem nem para direita, nem para a esquerda. Tocando sua pele, descubro que és tudo o que sempre precisei para viver feliz. Percebi que seus espinhos promovem alguns ferimentos, mas por esta linda rosa, estou disposto a suporta-los. Com os joelhos no chão, peço a Deus sabedoria, pois na minha vida, já me imaginei como médico ou até mesmo advogado, porém, jamais como um jardineiro.
O poema acima, fiz para a Menina Mulher e encontra-se na página 75 da quarta carta. Atualmente, percebo o quanto sou privilegiado. Deus não me deu tudo o que pedi, mas felizmente, me deu tudo o que sempre precisei. Não haverá tempo o suficiente, para aqui na terra, agradecê-lo, portanto, também, pela eternidade estarei a proclamar o quanto és Santo, Santo, amém!


sábado, 5 de dezembro de 2020

Uma comparação



Com onze meses de namoro, fiz uma comparação do quanto estávamos evoluindo como namorados, onde relatei-a: sabemos o quanto sofremos, principalmente nos três primeiros meses. (..) não me arrependo de nada e creio que tu, também não. Estamos super unidos, mais do que nunca e isto é muito bom. Por agora, farei uma comparação deste nosso um ano de namoro, relatando algumas informações.
Foram 43.200 mensagens enviadas do meu celular para a Menina Mulher, bem diferente comparando com as mensagens que ela me enviou, onde em um ano de namoro, foram apenas 28 mensagens. Sem contabilizar as ligações a cobrar ou feitas por outros números, entre o nosso um ano de namoro, tivemos 18 horas de conversação telefônica. Entre as cartas entregues, até a página 74 da quarta carta, foram totalizadas 54.980 palavras escritas, uma média de 170 horas de dedicação para escreve-las.
Sempre enxerguei a minha paixão pela escrita, como uma das formas de demonstrar que amo viver. É por isso, que dedico este meu dom para as pessoas que mais amo, onde Deus e a minha família, sempre serão as minhas prioridades. Em dez de agosto de dois mil e doze, terminando o nosso vídeo comemorativo, na quarta carta escrevi: "Menina mulher, eu amo muito você, e as cartas são testemunhas deste meu amor por ti, afinal, ela demonstra os mínimos detalhes, comprovando que as fiz com muito carinho e amor por tu. Nelas relatei os nossos problemas, nossas expectativas e até mesmo, as nossas promessas. Nunca as imaginei como um livro. Por favor, releia-as em todas as vezes que duvidar que o que sinto por ti, é amor.


sábado, 28 de novembro de 2020

A segunda promessa



Em meio a mais uma discussão, a qual, durou 15 dias, em seis de julho de dois mil e doze, ao nos reconciliarmos, a Menina Mulher me fez a seguinte promessa: "Thales, caiu a minha ficha. Estou fazendo sete meses em que estou trabalhando no hotel e nada de investir em algo. Não estou mobiliando a minha casa, não estou investindo nas minhas qualificações profissionais, simplesmente, estou parada no tempo. Ano que vem, desejo e preciso trazer as minhas irmãs para perto de mim, e se para isto, tenho que parar de ir nas festas, vou parar só para trazê-las e iniciar a minha faculdade em direito, que é o meu sonho."
Passando-se oito anos, muitas coisas aconteceram, e tantas outras, continuam paradas no tempo. A Menina Mulher conseguiu trazer as suas irmãs e posteriormente, os seus irmãos, porém, o tempo foi o responsável por novamente se distanciarem. Já os seus estudos, continuam sendo um dos seus objetivos a serem almejados. A quarta carta descreve maus momentos que vivenciamos. Entristeço-me só em relembrá-los. A prima dela possuía a senha de suas redes sociais e, consequentemente, passando-se por ela, envolvia-se virtualmente com outros rapazes, enfim, foi muito desgastante, onde, toda vez que me recordo deste período, entristeço-me, afinal, descrevê-los como tempos difíceis do nosso namoro.
Em meio a estes términos e voltas do nosso namoro, na carta, registrei mais uma das minhas orações: "Pai, obrigado por nos presentear com a consciência do quanto os nossos atos estão repletos por negatividade, as quais, buscam nos separar, fazendo-nos ficarmos fracos e enganados com os pensamentos de recomeçar com outra pessoa. Sabemos que isso pode até acontecer, mas não é visto com bons olhos perante o Senhor, afinal, o importante para uma união saudável, é a sua presença. Somente buscando a sua presença em nosso relacionamento, encontraremos a verdadeira felicidade em se possuir um relacionamento conjugal. Obrigado por estares presente em nosso relacionamento, em nossas vidas e enfim, nos ajude para que continuemos realizando a sua vontade, pois em tuas mãos, entregamos as nossas vidas. Amém."


sábado, 21 de novembro de 2020

Verdadeiramente felizes



Ao reler a quarta carta, estou sentindo muito orgulho de mim mesmo, pois, pela proteção de Cristo, percebo que permaneci confiante de que, Ele possui um propósito para cada um de nós. Ainda desconheço o meu propósito, mas isto já nem é mais o meu objetivo, mas sim, o que importa realmente é que estou feliz em saber que Deus habita em mim e que sou o seu terceiro templo.
Em nove de junho de dois mil e doze, registrei na carta a seguinte oração: "Pai-todo-poderoso, obrigado por tudo o que vem acontecendo na minha vida. Obrigado pelas pessoas que me cercam e pelas maturidades que aos poucos tu vem me ajudando a adquiri-las. Pai, obrigado pela Menina Mulher, onde existem muitas diferenças entre nós, mas Pai, entrego-te tudo o que sinto por ela, pois sei, que em tuas mãos, o futuro dos meus sentimentos por ela, serão certos e gratificantes. Pai, desconheço as tempestades que estão por vir, mas acredito e confio que tudo o que é verdadeiro e que possuem o teu consentimento, permanecem em seu bem maior, que é em nós fazermos verdadeiramente felizes. Amém!


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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Bendito seja o nome do Senhor



Querido Jesus Cristo, reconheço que sou pó, e que estou contaminado por pecados que geram outros pecados. Envergonho-me de ser assim, e depósito a esperança de ser diferente em Ti. Posso esconder as minhas lágrimas dos homens, mas não de Ti. Não quero e mesmo se quisesse, não poderia! - Tu és conhecedor de tudo e de todos. Antes mesmo de estar no ventre da minha mãe, já me acolhia em seus aconchegantes braços, perdoe-me por ter-me esquecido destes detalhes, é que as vezes parece haver um abismo entre nós, e bem, por muito tempo fui iludido de que o pecado afasta a criatura do seu criador, e hoje vejo que não é bem assim, somente o pecado não confessado nos impede de chegar a Ti.
A minha prioridade é a sua companhia, aceite as minhas desculpas, não sou perfeito, e por muitas vezes me vejo com medo e fraco. É por isso que estou aqui, Senhor, reconhecendo que a minha força és tu; a minha esperança és tu; a minha vitória és tu; o meu amor és tu, e, portanto, do fundo do meu coração, quero que o meu corpo sejas Tu, sim, faças da minha língua sua palavra, dos meus pés faça a tua força, e dos meus braços, faça o teu abraço.
Permita-me ser o teu instrumento, permita-me testemunhar a tua graça, deixa-me contempla-lo no muito também, retira-me deste meu tormento, retira-me deste deserto, tenha misericórdia Senhor, livra-me do mal, conceda-me a felicidade em lhe ser testemunha de inúmeras formas, permita-me lhe sentir enxugando as minhas lágrimas, por favor Senhor, abençoe a minha vida e a vida das pessoas que me cercam, por favor. Bendito seja o nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!


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sábado, 14 de novembro de 2020

Oito meses



Como bem ressaltado anteriormente, havíamos brigado, e o que nos restavam, eram apenas boas lembranças, afinal, como foi registrado pela Menina Mulher, estávamos "vivendo de aparências". Portanto, como amigo e no objetivo de reconciliarmos, em seu aniversário, lhe entreguei a terceira carta, acompanhada por um buquê de rosas, tudo com o intuito de mostrar a ela, o quanto a amava e desejava que voltássemos a nos entendermos.
Não me recordo se este foi o primeiro ou o segundo buquê entregue a Menina Mulher, porém, ao lhe entregar em seu expediente no hotel, sua reação foi correr, onde, não consegui nem mesmo, tirar uma foto do momento em que recebeu as rosas. Neste mesmo dia, após o seu horário de serviço, reconciliamos e voltamos a nos comprometermos com o nosso namoro.
Passando-se dois dias, a Menina Mulher dormiu lá em casa e, consequentemente, no dia seguinte, o qual, comemorávamos oito meses de namoro. Por volta das dez horas da manhã, caminhamos em direção a casa de sua tia, onde é aproximadamente uns 40 min de caminhada. Chegando na casa dela, ajudei-a com os afazeres domésticos, onde, enquanto fiquei lavando as louças, ela passava pano na casa, depois, juntos lavamos e estendemos os tapetes. Quando vimos, já era quase três horas da tarde, e por assim, o nosso almoço foi: arroz, feijão, salada e linguiça.
Ao anoitecer, discutimos novamente, mas graças a Deus, nenhuma briga que fuja do nosso normal, onde, logo em seguida passeamos pela avenida Antônio Ferreira Sobrinho, olhando as lojas e desejando comprar tudo, porém, pensamos bem, resolvemos gastar o pouco que tínhamos com comida, onde jantamos no Ki-espeto.
O relato de como foi o dia termina com a seguinte publicação na rede social: "Completamos oito meses de namoro. A cada dia que se passa, mais experiências e certezas de que viveremos juntos, surgem como complementações a nossa união. Já passamos por tantos momentos, por tantas "cordas bambas", mas estamos aqui, um se declarando para o outro. Eu amo você e estas poucas palavras surgem no propósito de descrever um pouco mais dos nossos oito meses de namoro, beijos."


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sábado, 7 de novembro de 2020

Mais uma louquice superada



Em dezessete de maio de dois mil e doze, escrevi: "Nós homens, possuímos uma forma de amar, não muito compreendida por vocês, mulheres. Vocês defendem que devemos constantemente elogia-las, mesmo quando para isto, a mentira prevaleça em meio às nossas afirmações. Vocês acabam desejando elogios e mais elogios, e acabam não se importando se surgem de forma sincera, ou não!
A nossa forma de amar, estão presentes, na maioria das vezes, nas coisas simples, que em muitas vezes, passam despercebidas por vocês. Estão na forma como, que apertamos suas bochechas, e imaginamo-las dizendo: 'Quero te beijar, quero te beijar' - E até mesmo, nas vezes em borramos propositalmente o seu rímel e os seus batons recém passados, só para nos divertirmos com as suas irritações, na mesma intensidade com que fazem nós passarmos raiva, esperando-as.
Desta forma, quero lhe afirmar que possuo os meus momentos de zangado, principalmente, quando você demora, quando não cumpre com o horário previsto, ou até mesmo, quando fica ausente com o propósito de me provar o como é bom ter alguém por perto, principalmente, quando este alguém sabe decifrar os nossos pensamentos (...)"
Está publicação foi feita em comemoração aos nossos sete meses de namoro. Naquele período, a Menina Mulher possuía um costume que me deixava louco de raiva, onde para acordar, ela colocava uns trezentos alarmes para despertarem, todos eles, programados em intervalos de cinco em cinco minutos (Risos). Ainda bem que venci, e mais uma louquice dela foi superada (Risos).


Cutucada



Naquela época, a opção "cutucar" era a sensação nas redes sociais. Com acesso na rede social da Menina Mulher, antes mesmo dela apagar, consegui visualizar a cutucada que o tão popular entre as nossas brigas, o colega do Rapaz, lhe deu. Está opção simbolizava que a pessoa estava interessada pela outra e caso está retribuísse, simbolizava que era recíproco este desejo sexual.
Em um dia exaustivo para a Menina Mulher, pois, o hotel estava bastante movimentado, aguardei-a na recepção até que o fluxo de pessoas voltasse ao normal. Nisto, quando normalizou o fluxo de pessoas, a Menina Mulher sentou próximo de mim e com ironia disse:

— Sua coleguinha ligou novamente, porém, desta vez não atendi. Aqui está o teu celular, liga para ela, afinal, deve estar ansiosa para receber a sua ligação.

A Menina Mulher, novamente buscava confusão, aonde me falou um monte de baboseiras e por assim, não consegui me manter em silêncio e enfatizei: " — Pelo menos as minhas companhias não me fazem ficar embriagado o suficiente para vomitar no teu quarto, nem tão pouco me perguntam quando iremos 'transar' ou me "cutucam" pelo Facebook."
Conhecendo bem a Menina Mulher, ela rebateu que não possuía privacidade no nosso relacionamento. Em tom de agressividade, ponderou: "— Tu é um manipulador e uma coisa te digo: que vai tudo parar no meio do teu (**)." - Em respeito à cutucada do colega do Rapaz, ela ressaltou que não conseguiu ver, concluindo que só eu havia visto.
Conversa vai e vem, a Menina Mulher acabou que se contradizendo por várias vezes, onde enfatizei: "— Viu só? É uma mentira atrás das outras e para mim, não importa se é grande ou pequena, a proporção maléfica é, e sempre será a mesma. A Menina Mulher mentia muito. Mentia para a tia dela ao encobertar os erros da sua prima; mentia para a prima dela em determinados assuntos; mentia para mim em quase tudo e consequentemente, reafirmo que Deus sempre trabalhou em nosso relacionamento, pois, até nos dias atuais, não possuímos outra explicação para termos permanecidos juntos.

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sábado, 31 de outubro de 2020

O meu melhor instrumento



Em vinte de abril, de dois mil e doze, escrevi a seguinte publicação: "Menina mulher, tu és uma grande mulher, cujas, possui centenas de qualidades, onde possui diversas meninas dentro de ti, e que por assim, promovem em mim, várias formas de se sorrir.
Ao passar dos dias, nós evoluímos e as nossas brigas... como posso te dizer? São infantis? É... Podemos concluir, que por mais que as nossas brigas demonstrem não possuírem fim, na verdade, elas possuem, sim. Na verdade, nossas brigas são como birras de crianças, onde, quando o cansaço bate e vamos dormir, no dia seguinte, tudo se resolve. Sabe por quê? Simples, porque nos amamos e as brigas se tornam algo normal, em meio ao relacionamento de duas pessoas. Observação: Amo muito você e, possuo muito orgulho em poder continuar lhe relembrando disto!"
Ah, Menina Mulher, naquele tempo, lhe escrevia cartas, já hoje, busco lhe escrever livros, sabe por que? Simples, pois o meu amor por ti, já não cabe mais em cartas, nem tão pouco, em único livro. Ainda possuo aquele desejo de gritar para todo mundo ouvir, dizendo o quanto lhe amo, porém, aprendi a fazer dos livros, o meu melhor instrumento. Amo você, fique com Deus!


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sábado, 24 de outubro de 2020

Ambientes fechados e barulhentos




Comemorando seis meses de namoro, em dois de abril, de dois mil e doze, escrevi a seguinte publicação: "É, pelo visto tu esqueceste, de que dia és hoje, pois, início este pequeno relato as dezoito horas e oito minutos, e até agora, nada de tu nos parabenizarmos.
Estamos comemorando seis meses de namoro e, é tão fácil de visualizar o gracioso futuro que nos espera, pois só nós, podemos afirmar com muito orgulho, o que juntos possamos. Para os casais mais experientes, os argumentos desta minha afirmação, são prematuros, alegando 'que somos novos, e que muitas tentações a de abalar o que sentimos um pelo outro'. Porém, me defenderei com o seguinte pensamento: não estamos tentando fazer de dois corações um só, pois, isto seria um aprisionamento cruel. Porém, estamos fazendo de quatro mãos, duas unidas. E assim, vamos indo... chorando, rindo, se mordendo de raiva, porém, acima de tudo, a cada vez mais nos amando. Por aqui, registro uma frase que jamais esquecerei: 'te levarei para onde quer que eu vá, até mesmo se for para passar raiva, meu branquelo".
A frase acima, foi dita pela Menina Mulher, a qual, disse no desejo de me levar a qualquer custo, para as festas. Mesmo se fosse para lhe fazer passar raiva com o meu jeito estranho de ser, afinal, eu acabava indo nas festas na tentativa de agrada-la, porém, sempre sem êxito. Nunca gostei de ambientes fechados e barulhentos.


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domingo, 18 de outubro de 2020

De forma silenciosa e particular



Alguns dias atrás, fiz uma parceria com o guarda da noite, Sr. Marcos. Como trabalhamos em dias ímpares, quando vou para o culto, ele está trabalhando, e vice-versa, portanto, ficamos responsáveis de compartilharmos a pregação que ouvimos.
O Marcos é membro da Igreja Assembleia de Deus, e eu, sou membro da Igreja Pentecostal Rhema. Como bem semeei em meu coração, placa de igreja não salva ninguém, portanto, posso afirmar que a minha família cristã está espalhada por todas as denominações que acreditam em Jesus Cristo. Amém!
A pregação de ontem, foi muito comovente, o pregador da noite, falou muito sobre a fé. Ele enfatizou que tudo começa no acreditar e termina no Deus enxugando as nossas lágrimas e nos recompensando com muitas vitórias.
Ele exemplificou citando o personagem bíblico Davi, onde seu pai e seus irmãos, por mais que estivessem do seu lado no seu dia-a-dia, não imaginariam que sua intimidade com Deus era tão grande ao ponto de Deus ungi-lo como o novo rei de Israel.

Lucas 1: 37. Porque para Deus não há nada impossível.

É assim que Deus age nas nossas vidas, de forma silenciosa e particular, ele nos transforma, nos molda e nos perfuma com a sua santidade, faz com que os outros não percebam de imediato, e quando as demais pessoas reconhecem algo novo em nós, aí irmãos, aí devemos segurar com toda as nossas forças, pois a benção é grande o suficiente para deixar as nossas pernas trêmulas. Amém!


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sábado, 17 de outubro de 2020

A verdadeira alegria


Em dezesseis de março de dois mil e doze, em meio a mais uma publicação em rede social, acompanhada pela minha foto preferida, onde tiramo-la de mãos dadas, escrevi a seguinte oração: "Querido Pai, meu Deus, não se afaste de nós, mas sim, tenha misericórdia de nós, mesmo quando, esquecemos de onde viemos. Nos perdoe pelos inúmeros momentos de egocentrismo e, por assim, pedimos que continues do nosso lado, pois nossas forças, nossa união, nosso ponto de reconciliação, está em ti, oh Senhor. Tu és o nosso salvador, onde em vossa compaixão, somos salvos e distanciados de todos os males. E, por assim, agradecemo-lo por tudo o que vem fazendo por nós, pois sabemos e, conseguimos enxergar o seu agir em nosso relacionamento, pois estamos certos, que tudo vem de ti. Amém!"
Incrível, por mais que sejas o Thales do passado que tenha escrito, faço de suas palavras, as minhas (Risos). Digo isto, pois, que oração linda, que oração perfeita. Foi capaz de me inspirar a fazer uma outra oração: 'Querido Deus, obrigado por iluminar o meu caminhar. Obrigado por não me deixares na escuridão, e por sempre estar confortando o meu coração. Sei que já sabes o que vou lhe dizer, porém, não me importo em reforçar as minhas palavras, onde tu és o meu maior presente, em tua companhia, encontrei a minha verdadeira alegria, portanto, obrigado por sempre estar cuidando de mim. Amo muito você, amém!

sábado, 10 de outubro de 2020

Meu maior defeito



O meu maior defeito sempre foi o egoísmo, e só consegui ameniza-lo, com a persistência da Menina Mulher, então, se estamos comemorando oito anos de casados, o mérito não está somente em mim, nem tão pouco nela, tudo foi Deus, tudo é Deus. Sabemos disto e, é isto que devemos relembrar em todos os dias das nossas vidas.
A Menina Mulher passou por maus bocados nesta vida, por inúmeras vezes achou que o mundo desabaria sobre a sua cabeça; por várias vezes, se questionou se Deus realmente existe, e aqui estamos nós. Deus proverá e em breve sairemos deste deserto, e inúmeros testemunhos possuiremos, afinal, tudo nas nossas vidas, sempre foi Deus, onde em oito de março de dois mil e doze, escrevi: "Crescendo, errando e constantemente aprendendo. Cada um erra da forma mais propícia para que alcance suas aprendizagens.
Erro contigo, tu eras comigo, e assim também, cometemos erros juntos, nos quais, nossas diferenças se confrontam, onde digo que 'não' e tu diz que 'sim' e por assim, continuamos a defendermos o que acreditamos, até o momento em que não aguentamos segurar as nossas cabeças erguidas, e através da humildade, percebemos que não podemos sermos cruéis consigo próprio, ao ponto de querer todas as atenções, todos os mimos, todas as palavras bonitas e perfeitas.
Devemos aceitar as diferenças que existem entre nós, e jamais esqueceremos dos nossos medos e desejos, mas sim, também, devemos dar atenção ao próximo, principalmente, aquele que afirmamos de boca cheia, que amamos. Amo você Menina Mulher, e peço-te desculpas pelos tantos momentos egoístas. Infelizmente, é difícil lhe prometer que não vou mais ser assim, já que sou um ser humano repleto de defeitos, porém, espero que compreenda que são momentos passageiros e que jamais estarão fixados em minha mente; jamais serão encontrados dentro do meu coração, pois lá és tua morada e de mais ninguém.


sábado, 3 de outubro de 2020

Um tempo entre nós



Aproximadamente no oitavo mês de namoro, tivemos uma briga feia, e a Menina Mulher buscou resolver a situação me mandando uma mensagem pela rede social.

"Oi amor, está aí? Hum, acho que não né! Olha, amor, preciso dar um tempo entre nós, preciso de um tempo. Não é nada com você, é comigo, não sei se estou preparada para estar do seu lado, então, preciso de um tempo para mim. Por favor, um tempo da gente se ver, ok, podemos se falar por telefone ou pela rede social. É que eu preciso de um tempo para mim, se é isso mesmo que eu quero, por favor, me entenda, não é contigo, mas sim comigo e espero que você também pense na gente esse tempo longe. Pense na gente e deixe o tempo dizer quanto tempo a gente precisa, ok? Mas não duvide do que sinto por ti, não é isso que está em questão, mas sim a gente, ok? Te amo. Leia e me responda."

Uma hora depois, li a mensagem, e surpreendentemente, não tive um piripaque, afinal, aos poucos estava amadurecendo, aos poucos estava deixando de me comportar como moleque, e começava a corresponder na postura de um homem. Estava na faculdade e ela trabalhando no hotel. Durante o intervalo acadêmico, respondi uma das suas mensagens da seguinte forma:

"Ok's... Vou voltar para a sala de aula, nisso, vai pensando e me diga... Tu queres mesmo um tempo? Me responde e depois da faculdade eu leio, afinal, posteriormente a faculdade, independentemente do meu cansaço, iria até o teu serviço, porém, não imaginei que esta conversa alcançaria este fim, mas enfim, não vou mais ao teu encontro, deixárei-la refletindo. Até mais... Que Deus estejas contigo em suas conclusões, beijos. Te amo! ”

A faculdade era aproximadamente três quarteirões de distância da minha casa. Retornei ansioso para casa, em prol de saber o que ela havia escrito. Rapidamente liguei o computador, e me deparei com a seguinte conclusão:

"Eu também te amo, meu anjo - olha, meu anjo, não sei o que te falar, mas eu quero dar um tempo para ambos pensarmos no nosso relacionamento. Quero melhoras no nosso relacionamento, quero o nosso namoro de volta. Quero saber como e onde estou errando com você e comigo. Quero ser eu de novo. Quero ver você sorrir como no nosso primeiro beijo. Quero voltar a sentir as batidas do meu coração ao ver você. Quero voltar a escutar as batidas dos dois corações simultaneamente. Quero o teu sorriso de moleque de volta. Quero fugir da polícia de novo. Quero sair fugida da minha tia de novo. Quero sair correndo com você atrás de mim, gritando: 'Eu amo você, minha menina mulher.' - Quero as coisas mais simples de um namoro. Só quero que você me entenda. Ficaram para trás as coisas boas da vida, e no lugar delas entraram as desconfianças, as brigas, os ciúmes, e as ignorâncias de ambas as partes. Não aguento mais as cobranças, não aguento mais fingir que não estou vendo isso. Precisamos de uma solução e o caminho que encontrei foi dar um tempo entre nós. Estamos vivendo de aparência, e não é isso que desejo, e nem que você pode querer. Espero que me entenda, por favor. Já não aguento viver assim, fingindo que somos felizes. Quero ser feliz do seu lado, porém de verdade, não de mentira. Não quero que tu tires nada das redes sociais. Quero continuar do jeito que está, ok? Mas só tenho certeza de uma coisa, que eu amo você, e isso não vai mudar, pode ficar tranquilo. Vou fechar o caixa, se estiver aí me responda, ok? Beijos, amo você, meu anjo!"

Não recordo a forma como o meu coração estava, porém, deduzo que estava querendo sair para fora. Porém, consegui respondê-la de uma forma clara e objetiva. Digo isto, pois nunca encontrei uma forma mais sincera para me expressar verdadeiramente.


(...)

sábado, 26 de setembro de 2020

Em todo o nosso agir



Em vinte e cinco, de março, de dois mil e doze, escrevi a seguinte publicação: "Com você, aprendi tantos significados da vida. Aprendi que a motivação em conjunto, é bem mais favorável ao crescimento humano, do que se surgisse individualmente. Aprendi que a realidade, com você, é sim, mais linda do que os sonhos.
Tornei-me mais estratégico no decorrer do nosso namoro, onde possuo bem mais, determinações em seguir em frente. Obrigado e, espero que também possa contribuir para a sua aprendizagem, dando-lhe motivações para gargalhadas, e mostrando-lhe uma nova forma de enxergar a realidade. Espero que um dia, todos os seus sonhos se realizem, te amo!"
Recordando-me destas publicações, percebo que o Thales do passado não morreu, pelo contrário, cresceu e dominou todo o meu ser. Continuo amando a Menina Mulher na mesma intensidade e, continuo desejando-lhe coisas boas na mesma proporção, onde, neste ano, começamos a dar alguns "tiros no escuro", digo isto, pois, começamos a fazer algumas apostas em jogos.
A Menina Mulher insiste em dizer que quando menos esperar, no retorno para casa, vou me surpreender com a presença do "Fiat Toro" em nossa garagem (Risos). Já eu, brinco dizendo que ficarei em silêncio, caso venha a receber os meus milhões na Mega-Sena (Risos). Na verdade, em uma coisa concordamos, não importa quem será o recebedor da benção divina, pois somos uma só carne, e por assim, quando sairmos deste deserto financeiro, agiremos com mais e mais sabedoria. Jamais esqueceremos do quão difícil é andar no deserto. Portanto, que o nome do nosso Senhor Jesus Cristo seja glorificado em todo o nosso agir. Amém!


A terceira carta



Em 22 de abril de 2012, vendo a Menina Mulher triste, questionei a mim mesmo, do que estava acontecendo com nós. Chegamos a brigar por tudo e por todos, onde estava um clima totalmente pesado, e na terceira carta, concluí que a culpa estava na diferença cultural que existia entre nós. Neste período, vi lágrimas querendo sair de seus olhos, onde por coincidência, em um circo, estávamos em uma bancada, e a sua prima com o seu namorado, em outra.   
Elas haviam brigado, tudo por causa de eu não ser a favor do que estavam fazendo. Sua prima cometia adultério, e sempre fui contra a Menina Mulher encobertar os seus erros. Por assim então, ao invés de nós divertirmos, acabamos que ficando iguais estátuas.
Senti como se o erro estive em mim. Lembrei das vezes que a Menina Mulher me induzia a mentir para sua tia, tudo em prol de encobertar os erros de sua prima. Sempre bati de frente com a Menina Mulher, principalmente quando ela afirmava que tinha obrigação de pegar o serviço pesado da casa de sua tia, afinal, ela estava morando de favor. Ajudava-a, realizando todas as tarefas domésticas, enquanto sua tia e a sua prima, ficavam dormindo dia e noite, e para piorar, todas as vezes em que acordavam, vinham com mais e mais exigências. Era um clima horrível, e a sensação da casa era perturbadora, onde, até os dias de hoje, nunca consegui dormir lá.
Chegamos a pedir visita pastoral na casa, porém, a sua tia foi contrária a continuarmos levando o pastor lá. Mesmo assim, por mais que o tempo passe, continuarei incluindo a vida de todos em minhas orações. Continuarei pedindo para que Deus abençoe a vida da Menina Mulher, tanto quanto a família dela, pois, as bagagens culturais deles são repletas de: prostituição, adultério, macumbaria, idolatria e feitiçaria. Em nome do Senhor Jesus Cristo, esta corrente maligna está quebrada, amém!


sábado, 19 de setembro de 2020

O sapão


Obrigado Senhor, os seus planos são perfeitos. Eu e a Menina Mulher somos testemunhas disto. Segue-se o registro de oito de abril de 2012: "Boa noite, menina mulher. Quero novamente ressaltar, que estou muito feliz por conhecê-la. Estamos comemoramos seis meses de namoro. A pouco, estive conversando contigo por telefone, nossa, você com aquela voz de criança, oh, como estou sentindo saudades de ti. Saudades do teu sorriso, da tua carinha de "cachorrinho sem dono", da forma com que coloca a mão na cintura, enfim, tu és muito, mas muito marcante na minha vida.
Quero registrar um acontecimento, o qual, foi quinta-feira, dia 06/04/2012. Você tinha dormido aqui em casa, e com tudo, pela manhã iríamos comprar utensílios para fazermos cestas de páscoa. A primeira loja que entramos foi a Kátia, onde compramos boa parte do que iríamos utilizar. Logo que saímos da loja, lhe disse que já havia visto alguns cartões de lembranças para comprarmos, e tu que conhecia pouco da cidade, me perguntou 'onde era a loja', e lhe relatei que era próximo ao Supermercado Fênix.
Aproximando da loja Nayara Esportes, tu largaste a minha mão, pois, estava mexendo na bolsa, e deixei-a andando sozinha, quando se deu por conta, chamei-a para comprar os supostos cartões. Não sei se chegou a desconfiar das minhas intenções, porém, ao invés de murmurar, abriu o mais belo dos seus sorrisos, e logo que entramos na loja, tivemos o seguinte diálogo:

— Vou comprar o teu sapo, será o teu presente de páscoa. – Afirmei para a Menina Mulher.
— Moço, quantos é o sapão? – Perguntei ao vendedor.
— 110 Reais. – Respondeu o vendedor. 
— Vou levar! – Conclui.

Enquanto o atendente levava o sapo de pelúcia até o caixa, a Menina Mulher me fez alguns questionamentos:

— Thales, tu pagaste as contas?
— Sim! – Respondi.
— Pagou a mensalidade da sua faculdade? – Perguntou-me a Menina Mulher.
— Sim amor, a faculdade é a primeira conta que pago! – Respondi.

Então, sorrimos um para o outro, e em seguida, a dona da loja, a Nayara, nos cumprimentou e nos perguntou se queríamos que fosse embrulhado, e sem pensar duas vezes, a Menina Mulher afirmou que sim. Confesso que queria que ela carregasse visivelmente, para todos olharem, mas tudo bem, era o presente dela, o dia dela, e queria que tudo ocorresse bem.

(...)

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Dois peixes



Com a ajuda do nosso irmão de fé Klyne[1], pude pela graça de Cristo compreender a parábola da rede (Mateus 13:47-50) com novos olhares. Quando li a parábola sem auxílio da compreensão dele, de princípio, enxerguei somente que os anjos no juízo final, viriam e separariam os justos dos ímpios. Pela graça de Cristo passei a enxergar estes versículos de uma forma diferenciada, e gostaria de compartilhar convosco. É o seguinte: é natural nós seres humanos desejarmos as coisas mundanas, afinal, é uma briga entre a carne e alma. Porém, cometemos muitos pecados em não conseguirmos repreender os desejos da carne, que fazem de tudo para que passemos a negar a criação de Deus.
Jesus nos dá o exemplo do peixe, portanto, para não fugir do contexto, também utilizaremos os versículos para a nossa conclusão. Imaginem dois peixes, que desde sua mocidade, um sempre comeu de tudo o que enxergasse pela frente, e o outro, sempre procurou ter uma vida saudável, comendo apenas o necessário para a sua sobrevivência. Passando se o tempo, o que comia de tudo que via, tornou-se um grande peixe, o qual, diante a sua grandiosidade promovia respeito e admiração pelos demais, já o pequeno, continuou saudável na mesma intensidade da sua mocidade, onde sua estrutura corporal parecia um “gravetinho”.
Certo dia, apareceu um experiente pescador, e lançou a sua rede ao mar. A rede rapidamente emergiu em direção a profundeza do mar, e por questões de segundo, pluf, pluf. A rede capturou um monte de peixes e advinha qual peixe chamou a atenção do pescador? Exatamente o peixe mais respeitado do oceano, sim, exatamente, aquele que se dizia ser melhor do que os demais.
O pescador, nem se importou com a fuga dos demais peixes, aonde estes voltaram a ter a sua vida sossegada. Rapidamente ele pegou aquele peixe, se dirigiu para sua casa, e sem pensar duas vezes, já iniciou o procedimento de limpeza, rasgou-o daqui, lhe temperou-o dali, e quando o fogo já estava bem quente, colocou na grelha e disse: “Tu até pode ter sido grande em relação aos demais, mas para mim, tu não serás o suficiente para saciar a minha fome, amanhã irei atrás de mais peixes igual a você. ”

Conclusão:

Irmãos, parem de desejar ser igual aquele irmão que sabe cativar o mundo; parem de invejar aquele carro ou aquela casa que fulano possui. Façam as suas escolhas voltadas para a humildade, e por assim, as suas vidas serão poupadas igual o peixe pequeno, afinal, ele se conteve e não foi igual ao que comia tudo sem pensar nas consequências. Lutem contra os prazeres da carne e fiquem com Deus. Prefiram ser pequenos.


[1] Klyne Snodgrass. COMPREENDENDO TODAS AS PARABOLAS DE JESUS. 9ª Impressão. Rio de Janeiro: CPAD, 2017


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4

domingo, 13 de setembro de 2020

Como devemos ser?



Muitas pessoas não estão encontrando o equilíbrio da vida espiritual, algumas estão tão convictas de suas salvações que caem na ilusão de que não precisam mais ir para a igreja; outras estão acomodadas ao ponto de acreditarem que poderão alcançar a salvação no dia seguinte, e outras, bem, estas merecem uma maior atenção, pois, estão sendo consumidas pela ansiedade e desespero pela volta de Jesus. Estas fazem e vivem buscando teorias apocalípticas. O desespero é tão grande que fizeram um calendário com as datas prováveis do arrebatamento.

Mateus 24: 36. — Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.

Se por algum momento os seus corações sentirem ansiedade e aflições a respeito da volta de Cristo, como consolo, posso lhes afirmar que não estão sozinhos. Muitas das minhas orações são acompanhadas por lágrimas. Procuro não negar quem de fato sou, reconheço o quanto sou pecador e quanto sou teimoso em acreditar que posso resolver as coisas sozinho. Sou bem sincero com Deus, e logo no início da minha oração, digo a ele que cometo muitos pecados, tanto por pensamentos quanto por ações. Nas minhas orações, procuro reconhecer o quanto sou dependente de Deus, procuro convidá-lo a morar dentro do meu coração, pois só assim, só na presença do Espírito Santo, encontro esperança por dias melhores.
Em respeito da volta de Jesus, não sabemos nem o dia, nem a hora do seu retorno, porém, existe um personagem bíblico que podemos tê-lo como exemplo:  Simão[1], como bem foi enfatizado pelo Max Lucado[2], diferente de outros personagens bíblicos, ele não é lembrado por liderar, pregar ou amar, mas sim por esperar.

Como bem ressaltado no versículo, o Espírito Santo estava com Simeão, e desta forma, podemos ter a total convicção de que se abrirmos as portas do nosso coração, também poderemos ter a sua companhia. Através da história de Simeão, enxergamos que as revelações divinas não acontecem de um dia ao outro, deduz-se que o Espírito Santo semeou em vosso coração que antes de Simão morrer, ele teria um contato com o Cristo do Senhor. (v.26)
Não sabemos quais foram as tentações que Simão sofreu, se vizinhos lhe convidaram para comer uma carne assada, ou se outros lhes chamavam para beberem, mas o certo é que sabemos quais foram as suas prioridades. Ele queria conhecer o Messias, e para isso, ele foi determinado em ir ao templo dia após dia e esperou a tão esperada promessa. Em certo dia, lá estava o menino Jesus. Então, "Simão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: “— Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; ” (Lucas 2:28,29) – Devemos ser iguais Simão, viver de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus.


[1] Encontra-se em Lucas 2:25-29
[2] Max Lucado, Quando Cristo Voltar. 9°Ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2006 pg. 31


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4

sábado, 12 de setembro de 2020

Quarta carta



A quarta carta, descreve os meses subsequentes do nosso namoro, entre maio e setembro de dois mil e doze, onde em seu início, encontra-se vários desabafos, pois mesmo que tivéssemos voltados, o nosso amor havia adormecido, onde, como bem foi ressaltado pela Menina Mulher, "vivíamos apenas de aparência, vivendo apenas com belos momentos que haviam ficado no passado."
Próximo de comemorarmos o primeiro dia dos namorados, na carta, foi registrado todas as declarações feitas nas redes sociais, durante os oito meses de namoro. A primeira declaração, foi feita quando comemorávamos os quatro meses de namoro, e dizia: "(...) aqui estamos nós. Superando os medos, obstáculos e mostrando para 'si próprios' o quanto, quando estamos motivados, podemos ser vencedores. Várias palavras são ditas ao longo do relacionamento e só retiramos do tempo, as coisas que são favoráveis ao nosso crescimento e, é por isso que amo você e afirmo: 'não terei vergonha de lá na frente dizer: sofri por mil e uns motivos, porém, atualmente, estou feliz por ter acreditado no nosso amor."
É por isso que gosto de escrever. Registrar pegadas é muito enriquecedor. Se pudesse, enviaria uma carta para o Thales do passado, dizendo: 'Isto aí companheiro, continue persistindo, pois, as sementes que atualmente cultiva-as sem vê-las, cresceram e darão bons frutos, onde, a Menina Mulher lhe concederá três belos filhos, e estes se chamarão: Dennise, Thaylon e Moisés.
Passando-se dezoito dias, em uma das nossas fotos publicadas, coloquei a seguinte legenda: 'Sabemos o quanto sou péssimo em tirar fotos, porém em uma coisa sei bem, e é em, conhecer a dimensão do amor que possuo por você. Amo-te muito"
Em três de março, com uma foto bem "tremida", fiz a declaração referente aos nossos cinco meses de namoro, a qual, dizia: De princípio, sabemos que esta imagem não está perfeita, onde demonstra erros, assim como o nosso relacionamento, também, apresenta não ser perfeito, porém, o que ela não mostra, é a nossa evolução, já que, só nós sabemos o quanto mudamos, o quanto estamos mais unidos, e o quanto desejamos continuar evoluindo.
Sei que o nosso amor irá crescer, mais e mais, até que um de nós venha morrer. Quando isto vier acontecer, o amor deixará de evoluir, mas jamais deixará de existir. Te amo, fique com Deus, amém!


Destruição familiar



Minha tristeza não se resume apenas a solidão em respeito ao falecimento da minha mãe, mas sim também, ao perceber que estou sozinho em respeito de a Menina Mulher. Observo que és mais educada com os outros do que comigo, é mais atenciosa com os outros, do que a mim, que sou o seu namorado.
Está tudo doendo dentro de mim, onde pensamentos dela, do meu pai, da minha família, dos meus amigos e das minhas experiências estão me martelando por dentro. A Menina Mulher me ignora constantemente; desliga o telefone alegando que a ligação está ruim, ou se ouve, na maioria das vezes não está disposta a conversar comigo. Se outras pessoas ligam para ela, atende com carisma. Quando peço que ligue confirmando a sua chegada, esquece de mim, e por assim, preocupado busco notícias dela com sua prima, afinal, são cúmplices em tudo.
Meu pai, mais uma vez está bêbado. Sua velhice com cachaça, faz com que fale coisas repentinamente, ou que não saiba falar pacificamente, e venha a me tratar como se fosse um dos seus problemas. Estou cansado, estou tristonho, remoendo-me por dentro, guardando as dores para que ninguém fique sabendo. Menina mulher, amo-te muito, mas muito mesmo. Como queria que não apenas eu soubesse disto, mas também o mundo. Sei que muitas das coisas que digo, são perturbadoras, que incomodam muita gente, inclusive a mim mesmo. Desconheço o meu futuro, mas amor, pressinto que a minha conclusão final (Morte) está perto, e sinceramente, não tenho medo dela. Caso um dia eu vá antes do meu pai, por favor, compartilhe as cartas com ele, deixei-o ler os meus desabafos, os meus textos, os quais, ele nunca se dispões a lê-los, e os poucos que leu, considerou como bobagens minhas, que não possuem futuro.


(...)

domingo, 6 de setembro de 2020

A fome e o medo de morrer




Que a paz de Jesus Cristo esteja conosco, hoje e sempre, amém! - Irmãos, como próximo estudo, o Espírito Santo me chamou a atenção com a seguinte palavra-chave: 'Escravidão' - ela será o nosso impulso, e espero que o estudo da mesma nos proporcione muitas aprendizagens das escrituras sagradas, amém.

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Antes de adentrarmos no nosso estudo, permita-me contar uma história... Era uma vez, um Pastor que possuía "confiante" como sobrenome, em uma das suas leituras, ele leu Filipenses 4:6

Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. – Filipenses 4:6

E adivinhem o que aconteceu, sua coragem preencheu todos os vazios de seu coração, e o seu sobrenome tornou-se a ser "autoconfiante". Passou a dizer para si mesmo: "— Não tenho motivos para me preocupar, o Espírito Santo me dará a mensagem." - Ao longo da semana, ele evitou o seu trabalho pastoral, declarando: "— O Espírito Santo me dará a mensagem."
Finalmente, no Domingo de culto, diante da congregação, em voz alta proferiu: "— Senhor, dê-me a mensagem". - Para a surpresa de todos os presentes, uma voz celestial ecoou pela igreja: "— Diga ao povo que você não estudou."

*** Não se enganem, para Deus nada é impossível!!! - A minha vida espiritual mudou da água para o vinho, depois de eu ter ouvido a pregação com o seguinte versículo: "E, assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo." - Romanos 10:17
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Então... vamos ao nosso estudo:

Como a pessoa se torna escrava?

Em uma leitura de Gênesis (12), encontramos algumas palavras que nos responde brevemente está nossa pergunta. Nos versículos nove e dez a bíblia nos diz que havia fome na região de Neguebe, e na busca de condições melhores, Abraão, foi para o Egito. Sua mulher que até então chamava-se Sarai, tinha uma beleza incomparável, e como previu, Faraó quis a para si, onde no (v.16) encontramos um exemplo de troca, aonde o Faraó estava comprando a mulher de Abraão com ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, jumentas e camelos.
Podemos responder à pergunta N°1 concluindo que a necessidade e o medo de morrer, são uma das maiores razões para uma pessoa se tornar escravas. Outro exemplo de que a fome e o medo de morrer são os motivos de escravidão, encontramos em Gênesis (47), onde em uma seca severa, para não morrerem de fome, as pessoas vendiam tudo o que possuíam, inclusive, se vendiam como escravas de Faraó.

Quais são as formas de escravidão predominantes do século atual?

- Prostituição;
- Alcoolismo;
- Cigarros;
- Adultério;
- Roubos;
- Mentiras;

Alguns destes exemplos estão relacionados com "a fome e o medo de morrer", outros, estão relacionados a forma desleixada de se viver, mas mesmo assim, podemos afirmar que são formas de escravidão do século 21 porque demonstram as nossas frustrações do quanto estamos conturbados por dar a "quinta parte" (v.24) aos nossos patrões e governantes da nossa nação. Eles alegam que é para nos dar condições de segurança, saúde e lazer, porém até em acreditar nestas palavras, não deixamos de ser escravos.

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Frase importante: Para enxergamos uma liberdade, antes, devemos nos ver limitados em uma Jaula
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Para nos libertarmos desta escravidão, devemos antes de tudo, olharmos ao céu, contemplar o seu infinito, e reconhecermos o quanto estamos limitados ao pó.
Gênesis 3: 19. No suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi formado; porque você é pó, e ao pó voltará.

O que vocês fariam se estivessem presos e tudo indicasse que morreriam de fome?

Em Gênesis encontramos o povo se desfazendo de tudo, somente para sobreviver, inclusive tornar-se escravos de Faraó e qual exemplo semelhante a este nos dias atuais encontramos? Max Lucado[1], nos conta a história de Aron Ralston, um halpinista experiente, onde seu hobby era fazer viagens longas e difíceis, tudo na busca por se aventurar no pico das montanhas. Em seus vinte e sete anos de idade, quando estava no topo de uma das montanhas Rocky, uma pedra de aproximadamente 350 quilos deslocou, prendendo a sua mão direita contra o paredão.
Passando-se cinco dias com ele preso daquele jeito, a fome e o medo de morrer sussurram em seus ouvidos, se quisesse continuar vivo, deveria tomar uma decisão, deveria achar alguma maneira para se libertar daquela escravidão. Então ele decidiu cortar a sua mão direita. Vamos ler na integra a sua reação:

"Ocorreu-me que se fosse capaz de quebrar meus ossos na altura do pulso, onde estavam presos, poderia ficar livre", posteriormente: "primeiro consegui deslocar o rádio e então, após alguns minutos, a ulna." Com uma ferramenta multiuso comum, daquelas que encontramos na maioria dos comércios, que custa abaixo de cem reais, ele começou a serrar a sua própria pele. A lâmina era tão cega e de tão péssima qualidade "que não cortaria nem os pelos do meu braço," porém, persistiu na amputação e mais tarde disse aos repórteres: "Gastei cerca de uma hora."

Não consigo imaginar o seu sofrimento, pois ele descreve que teve que percorrer por 45 metros se arrastando de tanta dor, descer de rapel de uns 18 metros (com uma mão só), percorrer andando mais uns 10 metros e só então, conseguiu encontrar alguns turistas holandeses.
A reflexão que podemos obter é que a vida é desta forma. Para adquirirmos a liberdade, devemos sacrificar muitos desejos da carne, segue-se alguns exemplos:

- Comodismo;
- Medo;
- desânimo;
- Etc.;

Este alpinista teve amor pela sua vida, e podemos concluir que por diversas vezes ele orava e acreditava que Deus não estava mais com ele. Ele achou que a sua vida terminaria naquele momento, acreditou que seria escravo daquele sofrimento. E pela glória de nosso Senhor Jesus Cristo, aquele seu sofrimento tornou-se uma cicatriz e consequentemente um testemunho a ser compartilhado. Irmãos, vocês já se viram em situações semelhantes? Vocês já se depararam com alguma dificuldade que impede de prosseguir livres? Vocês estão livres? Bem, contarei uma estória que nos auxilie na descoberta de como se tornar livres.
Imaginem uma cidade chamada fadiga, cuja todos os moradores estão cansados e desanimados. Diante dos seus cansaços, eles não possuem ânimo, nem mesmo para reclamarem. Imagem também a seguinte cena, eles gostam tanto do cansaço que ao invés de dirigirem os seus carros, eles apenas colocam no porto morto (Neutro), e por assim, empurram o carro debaixo do sol quente.
Isto mesmo, ao Invés de estarem dentro do carro, com os seus ar-condicionado ligado, no conforto de estarem dirigindo, não, estão lá fora, empurrando-os com os seus braços, e produzindo mares de suores. - A nossa reação em imaginar esta cena é de se questionar, perguntando qual é o louco que faria isto, não é mesmo?

Qual seria as suas reações se vissem uma pessoa entrando em seu carro, dando a partida, colocando no neutro, e empurrando com dificuldade o carro até o seu serviço, e depois a mesma coisa para o retorno em sua casa? Chamá-la-ia de louca?

Podemos considera-las como escravas e o aposto Paulo pensou semelhantemente ao fazer a seguinte pergunta a igreja da Galácia:

Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado no Espírito, agora querem se aperfeiçoar na carne? 4. Será que vocês sofreram tantas coisas em vão? Se é que, na verdade, foram em vão. – Gálatas 3:3-4

No nosso estudo anterior (Século XIV), aprendemos duas características básicas dos seres humanos, quais são elas?

Todas as vezes que atendemos os desejos carnais, estamos agindo semelhantemente aos cidadãos da cidade fadiga. Tornamo-nos escravos e estamos propícios a sermos condenados aos confins do inferno. E podem ter a total certeza, se estiverem satisfazendo os desejos carnais, na verdade, não estão sendo donos da própria vida, tudo não passa de uma ilusão passageira.


As doenças do século 21 nascem do nada?

Não, não, tudo na vida tem que ser plantado, se tu plantas a alegria da terra, colherá a tristeza do céu. Se plantas a alegria do céu serás abençoando em ambos os lugares!

Como podemos deixar de sermos escravos? Como podemos vencer os desejos da carne?

A nossa resposta encontrasse em Gálatas 5 e em Coríntios 3, aonde, a única forma de sermos livres é sendo copiadores de Cristo, estudando os seus estatutos dia e noite, para que não venhamos a esquecermos que na Bíblia não existem meios termos, é SIM SIM ou NÃO NÃO. Ou vai para o céu ou inferno; perdoa ou não será perdoado; é crente ou não é crente, e por assim, devemos possuir a consciência de que os escolhidos de Deus, são os automóveis e o Espírito do Pai o motorista. Os Escolhidos não possuem escolhas; Somos a figueira de Cristo[2].



[1] Max Lucado. QUEM TEM SEDE VENHA. Rio de Janeiro: CPAD, 1°Ed:2006. p.47,48

[2] Thales H. Drisner. Diario de um cristão: Somos a figueira de Cristo. Mato Grosso: Jaciara; Clube dos autores, 1ªEd:2019



Leiam mais em

A quarta separação

" — (...). Se tu realmente me amas, verás que ambos estamos errados, que os meus ciúmes até podem estar elevados, porém, também est...