domingo, 6 de setembro de 2020

A fome e o medo de morrer




Que a paz de Jesus Cristo esteja conosco, hoje e sempre, amém! - Irmãos, como próximo estudo, o Espírito Santo me chamou a atenção com a seguinte palavra-chave: 'Escravidão' - ela será o nosso impulso, e espero que o estudo da mesma nos proporcione muitas aprendizagens das escrituras sagradas, amém.

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Antes de adentrarmos no nosso estudo, permita-me contar uma história... Era uma vez, um Pastor que possuía "confiante" como sobrenome, em uma das suas leituras, ele leu Filipenses 4:6

Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. – Filipenses 4:6

E adivinhem o que aconteceu, sua coragem preencheu todos os vazios de seu coração, e o seu sobrenome tornou-se a ser "autoconfiante". Passou a dizer para si mesmo: "— Não tenho motivos para me preocupar, o Espírito Santo me dará a mensagem." - Ao longo da semana, ele evitou o seu trabalho pastoral, declarando: "— O Espírito Santo me dará a mensagem."
Finalmente, no Domingo de culto, diante da congregação, em voz alta proferiu: "— Senhor, dê-me a mensagem". - Para a surpresa de todos os presentes, uma voz celestial ecoou pela igreja: "— Diga ao povo que você não estudou."

*** Não se enganem, para Deus nada é impossível!!! - A minha vida espiritual mudou da água para o vinho, depois de eu ter ouvido a pregação com o seguinte versículo: "E, assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo." - Romanos 10:17
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Então... vamos ao nosso estudo:

Como a pessoa se torna escrava?

Em uma leitura de Gênesis (12), encontramos algumas palavras que nos responde brevemente está nossa pergunta. Nos versículos nove e dez a bíblia nos diz que havia fome na região de Neguebe, e na busca de condições melhores, Abraão, foi para o Egito. Sua mulher que até então chamava-se Sarai, tinha uma beleza incomparável, e como previu, Faraó quis a para si, onde no (v.16) encontramos um exemplo de troca, aonde o Faraó estava comprando a mulher de Abraão com ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, jumentas e camelos.
Podemos responder à pergunta N°1 concluindo que a necessidade e o medo de morrer, são uma das maiores razões para uma pessoa se tornar escravas. Outro exemplo de que a fome e o medo de morrer são os motivos de escravidão, encontramos em Gênesis (47), onde em uma seca severa, para não morrerem de fome, as pessoas vendiam tudo o que possuíam, inclusive, se vendiam como escravas de Faraó.

Quais são as formas de escravidão predominantes do século atual?

- Prostituição;
- Alcoolismo;
- Cigarros;
- Adultério;
- Roubos;
- Mentiras;

Alguns destes exemplos estão relacionados com "a fome e o medo de morrer", outros, estão relacionados a forma desleixada de se viver, mas mesmo assim, podemos afirmar que são formas de escravidão do século 21 porque demonstram as nossas frustrações do quanto estamos conturbados por dar a "quinta parte" (v.24) aos nossos patrões e governantes da nossa nação. Eles alegam que é para nos dar condições de segurança, saúde e lazer, porém até em acreditar nestas palavras, não deixamos de ser escravos.

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Frase importante: Para enxergamos uma liberdade, antes, devemos nos ver limitados em uma Jaula
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Para nos libertarmos desta escravidão, devemos antes de tudo, olharmos ao céu, contemplar o seu infinito, e reconhecermos o quanto estamos limitados ao pó.
Gênesis 3: 19. No suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi formado; porque você é pó, e ao pó voltará.

O que vocês fariam se estivessem presos e tudo indicasse que morreriam de fome?

Em Gênesis encontramos o povo se desfazendo de tudo, somente para sobreviver, inclusive tornar-se escravos de Faraó e qual exemplo semelhante a este nos dias atuais encontramos? Max Lucado[1], nos conta a história de Aron Ralston, um halpinista experiente, onde seu hobby era fazer viagens longas e difíceis, tudo na busca por se aventurar no pico das montanhas. Em seus vinte e sete anos de idade, quando estava no topo de uma das montanhas Rocky, uma pedra de aproximadamente 350 quilos deslocou, prendendo a sua mão direita contra o paredão.
Passando-se cinco dias com ele preso daquele jeito, a fome e o medo de morrer sussurram em seus ouvidos, se quisesse continuar vivo, deveria tomar uma decisão, deveria achar alguma maneira para se libertar daquela escravidão. Então ele decidiu cortar a sua mão direita. Vamos ler na integra a sua reação:

"Ocorreu-me que se fosse capaz de quebrar meus ossos na altura do pulso, onde estavam presos, poderia ficar livre", posteriormente: "primeiro consegui deslocar o rádio e então, após alguns minutos, a ulna." Com uma ferramenta multiuso comum, daquelas que encontramos na maioria dos comércios, que custa abaixo de cem reais, ele começou a serrar a sua própria pele. A lâmina era tão cega e de tão péssima qualidade "que não cortaria nem os pelos do meu braço," porém, persistiu na amputação e mais tarde disse aos repórteres: "Gastei cerca de uma hora."

Não consigo imaginar o seu sofrimento, pois ele descreve que teve que percorrer por 45 metros se arrastando de tanta dor, descer de rapel de uns 18 metros (com uma mão só), percorrer andando mais uns 10 metros e só então, conseguiu encontrar alguns turistas holandeses.
A reflexão que podemos obter é que a vida é desta forma. Para adquirirmos a liberdade, devemos sacrificar muitos desejos da carne, segue-se alguns exemplos:

- Comodismo;
- Medo;
- desânimo;
- Etc.;

Este alpinista teve amor pela sua vida, e podemos concluir que por diversas vezes ele orava e acreditava que Deus não estava mais com ele. Ele achou que a sua vida terminaria naquele momento, acreditou que seria escravo daquele sofrimento. E pela glória de nosso Senhor Jesus Cristo, aquele seu sofrimento tornou-se uma cicatriz e consequentemente um testemunho a ser compartilhado. Irmãos, vocês já se viram em situações semelhantes? Vocês já se depararam com alguma dificuldade que impede de prosseguir livres? Vocês estão livres? Bem, contarei uma estória que nos auxilie na descoberta de como se tornar livres.
Imaginem uma cidade chamada fadiga, cuja todos os moradores estão cansados e desanimados. Diante dos seus cansaços, eles não possuem ânimo, nem mesmo para reclamarem. Imagem também a seguinte cena, eles gostam tanto do cansaço que ao invés de dirigirem os seus carros, eles apenas colocam no porto morto (Neutro), e por assim, empurram o carro debaixo do sol quente.
Isto mesmo, ao Invés de estarem dentro do carro, com os seus ar-condicionado ligado, no conforto de estarem dirigindo, não, estão lá fora, empurrando-os com os seus braços, e produzindo mares de suores. - A nossa reação em imaginar esta cena é de se questionar, perguntando qual é o louco que faria isto, não é mesmo?

Qual seria as suas reações se vissem uma pessoa entrando em seu carro, dando a partida, colocando no neutro, e empurrando com dificuldade o carro até o seu serviço, e depois a mesma coisa para o retorno em sua casa? Chamá-la-ia de louca?

Podemos considera-las como escravas e o aposto Paulo pensou semelhantemente ao fazer a seguinte pergunta a igreja da Galácia:

Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado no Espírito, agora querem se aperfeiçoar na carne? 4. Será que vocês sofreram tantas coisas em vão? Se é que, na verdade, foram em vão. – Gálatas 3:3-4

No nosso estudo anterior (Século XIV), aprendemos duas características básicas dos seres humanos, quais são elas?

Todas as vezes que atendemos os desejos carnais, estamos agindo semelhantemente aos cidadãos da cidade fadiga. Tornamo-nos escravos e estamos propícios a sermos condenados aos confins do inferno. E podem ter a total certeza, se estiverem satisfazendo os desejos carnais, na verdade, não estão sendo donos da própria vida, tudo não passa de uma ilusão passageira.


As doenças do século 21 nascem do nada?

Não, não, tudo na vida tem que ser plantado, se tu plantas a alegria da terra, colherá a tristeza do céu. Se plantas a alegria do céu serás abençoando em ambos os lugares!

Como podemos deixar de sermos escravos? Como podemos vencer os desejos da carne?

A nossa resposta encontrasse em Gálatas 5 e em Coríntios 3, aonde, a única forma de sermos livres é sendo copiadores de Cristo, estudando os seus estatutos dia e noite, para que não venhamos a esquecermos que na Bíblia não existem meios termos, é SIM SIM ou NÃO NÃO. Ou vai para o céu ou inferno; perdoa ou não será perdoado; é crente ou não é crente, e por assim, devemos possuir a consciência de que os escolhidos de Deus, são os automóveis e o Espírito do Pai o motorista. Os Escolhidos não possuem escolhas; Somos a figueira de Cristo[2].



[1] Max Lucado. QUEM TEM SEDE VENHA. Rio de Janeiro: CPAD, 1°Ed:2006. p.47,48

[2] Thales H. Drisner. Diario de um cristão: Somos a figueira de Cristo. Mato Grosso: Jaciara; Clube dos autores, 1ªEd:2019



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