Que a paz de Jesus Cristo esteja conosco, hoje
e sempre, amém! - Irmãos, como próximo estudo, o Espírito Santo me chamou a
atenção com a seguinte palavra-chave: 'Escravidão' - ela será o nosso impulso,
e espero que o estudo da mesma nos proporcione muitas aprendizagens das
escrituras sagradas, amém.
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Antes de
adentrarmos no nosso estudo, permita-me contar uma história... Era uma vez, um
Pastor que possuía "confiante" como sobrenome, em uma das suas
leituras, ele leu Filipenses 4:6
Não fiquem preocupados com
coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de
vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. – Filipenses 4:6
E adivinhem o que
aconteceu, sua coragem preencheu todos os vazios de seu coração, e o seu
sobrenome tornou-se a ser "autoconfiante". Passou a dizer para si
mesmo: "— Não tenho motivos para me preocupar, o Espírito Santo me dará a
mensagem." - Ao longo da semana, ele evitou o seu trabalho pastoral,
declarando: "— O Espírito Santo me dará a mensagem."
Finalmente, no
Domingo de culto, diante da congregação, em voz alta proferiu: "— Senhor,
dê-me a mensagem". - Para a surpresa de todos os presentes, uma voz
celestial ecoou pela igreja: "— Diga ao povo que você não estudou."
*** Não se enganem, para Deus
nada é impossível!!! - A minha vida espiritual mudou da água para o vinho,
depois de eu ter ouvido a pregação com o seguinte versículo: "E, assim, a
fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo." - Romanos 10:17
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Então... vamos ao nosso estudo:
Como
a pessoa se torna escrava?
Em uma leitura de Gênesis (12), encontramos algumas
palavras que nos responde brevemente está nossa pergunta. Nos versículos nove e
dez a bíblia nos diz que havia fome na região de Neguebe, e na busca de
condições melhores, Abraão, foi para o Egito. Sua mulher que até então
chamava-se Sarai, tinha uma beleza incomparável, e como previu, Faraó quis a
para si, onde no (v.16) encontramos um exemplo de troca, aonde o Faraó estava
comprando a mulher de Abraão com ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas,
jumentas e camelos.
Podemos responder à pergunta N°1 concluindo que a
necessidade e o medo de morrer, são uma das maiores razões para uma pessoa se
tornar escravas. Outro exemplo de que a fome e o medo de morrer são os motivos
de escravidão, encontramos em Gênesis (47), onde em uma seca severa, para não
morrerem de fome, as pessoas vendiam tudo o que possuíam, inclusive, se vendiam
como escravas de Faraó.
Quais
são as formas de escravidão predominantes do século atual?
- Prostituição;
- Alcoolismo;
- Cigarros;
- Adultério;
- Roubos;
- Mentiras;
- Alcoolismo;
- Cigarros;
- Adultério;
- Roubos;
- Mentiras;
Alguns destes exemplos estão relacionados com
"a fome e o medo de morrer", outros, estão relacionados a forma
desleixada de se viver, mas mesmo assim, podemos afirmar que são formas de
escravidão do século 21 porque demonstram as nossas frustrações do quanto
estamos conturbados por dar a "quinta parte" (v.24) aos nossos
patrões e governantes da nossa nação. Eles alegam que é para nos dar condições
de segurança, saúde e lazer, porém até em acreditar nestas palavras, não
deixamos de ser escravos.
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Frase
importante: Para enxergamos uma liberdade, antes, devemos nos ver limitados em
uma Jaula
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Para nos libertarmos desta escravidão, devemos
antes de tudo, olharmos ao céu, contemplar o seu infinito, e reconhecermos o
quanto estamos limitados ao pó.
Gênesis 3: 19. No suor do seu
rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi formado;
porque você é pó, e ao pó voltará.
O
que vocês fariam se estivessem presos e tudo indicasse que morreriam de
fome?
Em Gênesis encontramos o povo se desfazendo de
tudo, somente para sobreviver, inclusive tornar-se escravos de Faraó e qual
exemplo semelhante a este nos dias atuais encontramos? Max Lucado[1],
nos conta a história de Aron Ralston, um halpinista experiente, onde seu hobby
era fazer viagens longas e difíceis, tudo na busca por se aventurar no pico das
montanhas. Em seus vinte e sete anos de idade, quando estava no topo de uma das
montanhas Rocky, uma pedra de aproximadamente 350 quilos deslocou, prendendo a
sua mão direita contra o paredão.
Passando-se cinco dias com ele preso daquele jeito,
a fome e o medo de morrer sussurram em seus ouvidos, se quisesse continuar
vivo, deveria tomar uma decisão, deveria achar alguma maneira para se libertar
daquela escravidão. Então ele decidiu cortar a sua mão direita. Vamos ler na
integra a sua reação:
"Ocorreu-me que se fosse
capaz de quebrar meus ossos na altura do pulso, onde estavam presos, poderia
ficar livre", posteriormente: "primeiro consegui deslocar o rádio e
então, após alguns minutos, a ulna." Com uma ferramenta multiuso comum,
daquelas que encontramos na maioria dos comércios, que custa abaixo de cem
reais, ele começou a serrar a sua própria pele. A lâmina era tão cega e de tão
péssima qualidade "que não cortaria nem os pelos do meu braço,"
porém, persistiu na amputação e mais tarde disse aos repórteres: "Gastei
cerca de uma hora."
Não consigo imaginar o seu sofrimento, pois ele
descreve que teve que percorrer por 45 metros se arrastando de tanta dor,
descer de rapel de uns 18 metros (com uma mão só), percorrer andando mais uns
10 metros e só então, conseguiu encontrar alguns turistas holandeses.
A reflexão que podemos obter é que a vida é desta
forma. Para adquirirmos a liberdade, devemos sacrificar muitos desejos da
carne, segue-se alguns exemplos:
- Comodismo;
- Medo;
- desânimo;
- Etc.;
- Medo;
- desânimo;
- Etc.;
Este alpinista teve amor pela sua vida, e podemos
concluir que por diversas vezes ele orava e acreditava que Deus não estava mais
com ele. Ele achou que a sua vida terminaria naquele momento, acreditou que
seria escravo daquele sofrimento. E pela glória de nosso Senhor Jesus Cristo,
aquele seu sofrimento tornou-se uma cicatriz e consequentemente um testemunho a
ser compartilhado. Irmãos, vocês já se viram em situações semelhantes? Vocês já
se depararam com alguma dificuldade que impede de prosseguir livres? Vocês
estão livres? Bem, contarei uma estória que nos auxilie na descoberta de como
se tornar livres.
Imaginem uma cidade chamada fadiga, cuja todos os
moradores estão cansados e desanimados. Diante dos seus cansaços, eles não
possuem ânimo, nem mesmo para reclamarem. Imagem também a seguinte cena, eles
gostam tanto do cansaço que ao invés de dirigirem os seus carros, eles apenas
colocam no porto morto (Neutro), e por assim, empurram o carro debaixo do sol
quente.
Isto mesmo, ao Invés de estarem dentro do carro,
com os seus ar-condicionado ligado, no conforto de estarem dirigindo, não,
estão lá fora, empurrando-os com os seus braços, e produzindo mares
de suores. - A nossa reação em imaginar esta cena é de se questionar,
perguntando qual é o louco que faria isto, não é mesmo?
Qual
seria as suas reações se vissem uma pessoa entrando em seu carro, dando a
partida, colocando no neutro, e empurrando com dificuldade o carro até o seu
serviço, e depois a mesma coisa para o retorno em sua casa? Chamá-la-ia de
louca?
Podemos considera-las como escravas e o aposto
Paulo pensou semelhantemente ao fazer a seguinte pergunta a igreja da Galácia:
Será que vocês são tão
insensatos que, tendo começado no Espírito, agora querem se aperfeiçoar na
carne? 4. Será que vocês sofreram tantas coisas em vão? Se é que, na verdade,
foram em vão. – Gálatas 3:3-4
No
nosso estudo anterior (Século XIV), aprendemos duas características básicas dos
seres humanos, quais são elas?
Todas as vezes que atendemos os desejos carnais,
estamos agindo semelhantemente aos cidadãos da cidade fadiga. Tornamo-nos
escravos e estamos propícios a sermos condenados aos confins do inferno. E
podem ter a total certeza, se estiverem satisfazendo os desejos carnais, na
verdade, não estão sendo donos da própria vida, tudo não passa de uma ilusão
passageira.
As
doenças do século 21 nascem do nada?
Não, não, tudo na vida tem que ser plantado, se tu
plantas a alegria da terra, colherá a tristeza do céu. Se plantas a alegria do
céu serás abençoando em ambos os lugares!
Como
podemos deixar de sermos escravos? Como podemos vencer os desejos da carne?
A nossa resposta encontrasse em Gálatas 5 e em
Coríntios 3, aonde, a única forma de sermos livres é sendo copiadores de
Cristo, estudando os seus estatutos dia e noite, para que não venhamos a
esquecermos que na Bíblia não existem meios termos, é SIM SIM ou NÃO NÃO. Ou
vai para o céu ou inferno; perdoa ou não será perdoado; é crente ou não é
crente, e por assim, devemos possuir a consciência de que os escolhidos de
Deus, são os automóveis e o Espírito do Pai o motorista. Os Escolhidos não
possuem escolhas; Somos a figueira de Cristo[2].
[2]
Thales H. Drisner. Diario de um cristão: Somos a figueira de Cristo. Mato
Grosso: Jaciara; Clube dos autores, 1ªEd:2019
Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4
Leiam mais em
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