sábado, 12 de dezembro de 2020

A bela rosa



As flores do meu jardim estão sorrindo. Elas cantam e louvam, agradecendo pela chegada da rosa, afinal, sua presença perfuma agradavelmente, todo o ambiente. Suas palavras são doces e sinceras, me fazem esquecer que existem tempestades cruéis nesta terra.
É primavera e todos do jardim, contemplam a estação das alegrias amorosas. Superei o medo dos espinhos, aproximei-me da rosa e entreguei-a o meu coração na expectativa de ter tudo o que sempre sonhei. Com o medo superado, lá estava eu, sentindo seu doce perfume e contemplando-a intimamente, como sempre a desejei.
Ela é linda e perfeita, possui olhos lindos e penetrantes. Olhando para sua boca, os meus olhos não se movem nem para direita, nem para a esquerda. Tocando sua pele, descubro que és tudo o que sempre precisei para viver feliz. Percebi que seus espinhos promovem alguns ferimentos, mas por esta linda rosa, estou disposto a suporta-los. Com os joelhos no chão, peço a Deus sabedoria, pois na minha vida, já me imaginei como médico ou até mesmo advogado, porém, jamais como um jardineiro.
O poema acima, fiz para a Menina Mulher e encontra-se na página 75 da quarta carta. Atualmente, percebo o quanto sou privilegiado. Deus não me deu tudo o que pedi, mas felizmente, me deu tudo o que sempre precisei. Não haverá tempo o suficiente, para aqui na terra, agradecê-lo, portanto, também, pela eternidade estarei a proclamar o quanto és Santo, Santo, amém!


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