As flores do meu jardim estão sorrindo.
Elas cantam e louvam, agradecendo pela chegada da rosa, afinal, sua presença
perfuma agradavelmente, todo o ambiente. Suas palavras são doces e sinceras, me
fazem esquecer que existem tempestades cruéis nesta terra.
É primavera e todos do jardim,
contemplam a estação das alegrias amorosas. Superei o medo dos espinhos,
aproximei-me da rosa e entreguei-a o meu coração na expectativa de ter tudo o
que sempre sonhei. Com o medo superado, lá estava eu, sentindo seu doce perfume
e contemplando-a intimamente, como sempre a desejei.
Ela é linda e perfeita, possui olhos lindos
e penetrantes. Olhando para sua boca, os meus olhos não se movem nem para
direita, nem para a esquerda. Tocando sua pele, descubro que és tudo o que
sempre precisei para viver feliz. Percebi que seus espinhos promovem alguns
ferimentos, mas por esta linda rosa, estou disposto a suporta-los. Com os
joelhos no chão, peço a Deus sabedoria, pois na minha vida, já me imaginei como
médico ou até mesmo advogado, porém, jamais como um jardineiro.
O poema acima, fiz para a Menina Mulher
e encontra-se na página 75 da quarta carta. Atualmente, percebo o quanto sou
privilegiado. Deus não me deu tudo o que pedi, mas felizmente, me deu tudo o
que sempre precisei. Não haverá tempo o suficiente, para aqui na
terra, agradecê-lo, portanto, também, pela eternidade estarei a proclamar o
quanto és Santo, Santo, amém!
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