sábado, 16 de outubro de 2021

O amigo do Rapaz



"Aqui é o amigo do Rapaz. Não sei porque você estava brava naquela hora e nem sei se sou culpado, mas estou com saudades e queria te ver mesmo que seja para você me xingar dizendo algo que geralmente eu não saiba. Se for algo relacionado ao fato de eu ter saído, não dá nada, pois pelo o que eu sei, você também saiu e se divertiu. Eu estava sozinho aqui em casa e ia ter que ficar mais um sábado sozinho aqui assistindo televisão, então, fomos comemorar o aniversário do Felipe. EU AMO VOCÊ E TU SABE DISSO. Se tiver bônus, se puder e quiser falar comigo, manda SMS no meu número, se não manda pelo menos um me liga para eu saber que recebeu a mensagem. Amo você, minha linda." - (Texto enviado para o celular da Menina Mulher; adaptado.).

Após ler esta mensagem do amigo do Rapaz, pelo Facebook escrevi para a Menina Mulher: "— Olha, estou a lhe escrever isto, pois, ao passar dos dias, tu me magoaste muito, mas muito mesmo. De princípio, por ignorar as minhas ligações; por me fazer de bobo em lhe procurar pela cidade; por mentir para mim, as quais, podem até parecer pequenas, porém, tornam-se acumuladas e corrosivas em uma proporção infinita.
Estou triste contigo, pois tu só encontras os problemas em mim, descrevendo-os como desconfiança da minha parte. Sinceramente, não é bem assim, mas sim, a falta de companheirismo. (...) suas amizades não são nada naturais, são forçadas e repletas de terceiras intenções e, não me venha falar que isto acontece somente da parte deles, pois isto não é verdade. Querendo ou não, tu da corda e torna-se cúmplice destes acontecimentos. (...) nesta vida, não estou e nem quero ficar a enxerga-la como um jogo, igual tu fazes. Para mim, as pessoas não são peças de tabuleiro e não as farei como objetos na minha vida, mas sim, como escolhas, as quais, possuem o intuito de promover evoluções.
Menina Mulher, desculpa-me se diante da minha dor, desconsidero-a como a minha Menina Mulher e passo a lhe chamar pelo verdadeiro nome. (...) você é o meu amor e continuará sendo, porém, compreenda, cheguei ao meu limite. Não possuo mais forças para lutar pelo teu amor, pois, sinceramente, a muito tempo percebo que deixastes de lutar pelo meu.
Proponho-lhe a seguinte questão: 'avalie o desabafo e verifique quais seriam as suas ações quando por assim, eu fosse você em seus erros. O seu amor aguentaria? Ele seria capaz de suportar tantos gritos, ameaças, dengos, ignorâncias, entre tantas outras coisas que existe por parte de ti? Por fim, enfatizo que o meu amor não está suportando todas estas pressões psicológicas, afinal, tu conheces as minhas amizades e tu mesma relatou que são puras, sem malícias e sem interesses. Por que tu também não podes possuir estes tipos de amizade?


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A quarta separação

" — (...). Se tu realmente me amas, verás que ambos estamos errados, que os meus ciúmes até podem estar elevados, porém, também est...