sábado, 25 de setembro de 2021

Oitava carta


A oitava carta iniciou-se em vinte e quatro de abril de dois mil e treze. Comecei-a me desabafando da seguinte forma:

"Não estou feliz com a minha faculdade; não estou feliz com o meu serviço, enfim, aqui em casa também não está nada fácil. Tudo na minha vida está terrivelmente fora do lugar. Estou perdido e, é está a palavra que corresponde ao meu atual estado."

Após a morte da minha mãe, por muito tempo eu e o meu pai fomos como estranhos um para com o outro. A minha vida toda senti como se estivesse sozinho, pois, os pensamentos e ações da minha mãe eram voltados para a minha irmã, e os do meu pai, voltados para o meu irmão. A prostituição e o alcoolismo foram responsáveis pela destruição da minha família, nisto não possuo dúvidas.
Recordando o meu passado, não há como negar que Deus intercedeu por mim e pela Menina Mulher. Não me arrependo em nenhum momento de nada, onde se eu pudesse voltar ao passado, escolheria os mesmos caminhos, isto, para tê-la do meu lado. Aprendi a amar a Menina Mulher do jeitinho que ela é, onde sou totalmente grato por tudo o que Deus fez por nós.

Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3

sábado, 18 de setembro de 2021

Mais uma mentira



Ao amanhecer, acordei a Menina Mulher e exigi esclarecimentos. Ela me disse que não possuía o número do Rapaz; que no ataque de loucura estava ligando para a sua prima e não para ele; me pediu desculpas e disse que a tarde voltaríamos a conversar.
À tarde, em seu serviço, a Menina Mulher reconheceu o quanto estava errada e que não gostaria de ter feito eu passar o que passei na madrugada. Também, concordou que não existe amizade entre homens e mulheres. Passando-se quase um mês, enquanto eu estava tomando banho, ouvi o celular tocando, onde optei por primeiro concluir o banho e posteriormente, ver o que era, afinal, poderia ser o despertador. Porém, não era o alarme, mas sim a Menina Mulher ligando no intuito de me informar que não haveria a necessidade de buscá-la em seu serviço, pois, sua tia se prontificou a fazer isto. Como de costume, fui para a faculdade e em várias tentativas de ligar para ela e até mesmo para a sua tia, todas deram na caixa de mensagem.
No intervalo das aulas, a tia dela retornou as minhas ligações e antes dela falar algo, antecipei-me e justifiquei-me do porquê anteriormente havia ligado para ela:

— Olha, liguei para a senhora porque não estava conseguindo falar com a Menina Mulher, queria saber se deu tudo certo, se conseguiu levar e busca-la do curso.
— Por que? Está chovendo? - Perguntou sem entender.
— A senhora não combinou de buscá-la?
— Não. - Respondeu a tia da Menina Mulher!
— Uai, a senhora não levou ela no curso e nem combinou de buscá-la? - Novamente perguntei sem acreditar no que estava acontecendo.
— Não! - Confirmou a tia da Menina Mulher.
— Ah, tá! Desculpa-me. Depois me entenderei com a Menina Mulher, obrigado, tchau.

É neste diálogo que a sétima carta é concluída e o que posso lhes dizer é que estou surpreso tanto quanto vocês. Eu nem me lembrava dos ataques de ciúmes, tão pouco da tentativa de suicídio. A explicação que possuo? Simples, isto aconteceu porque tinha que acontecer. Tivemos que passar por isso simplesmente para voltarmos de forma verdadeira para Deus. Estes acontecimentos foram anteriores a minha experiência espiritual, mas certamente, chego a me arrepiar só de relembra-los.  Será que estes acontecimentos já demonstravam o que estava por vir? Ainda não encontrei esta resposta!



Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Como devem ser as nossas oraçoes



O personagem bíblico que mais orou foi Elias, pois eram em suas orações que Deus demonstravam estar com ele.

Ele orava querendo chuva, e durante as suas orações, mandou sete vezes o seu servo ir ver se chegava a chuva e durante as seis vezes, nada. Só na sétima vez Deus atendeu a sua oração. (1 Reis 18:43)

Como deve ser a nossa oração? Proponho-vos estudarmos diante da parábola do filho pródigo. Lá encontramos a história de dois irmãos. O irmão mais velho, era prudente, porém era tapado por sentimentos de rancor, a sua obediência era vista como obrigação e não como algo natural entre filho com seus pais. Deduz-se que o filho mais novo era amável e muito atencioso a tudo o que o seu pai dizia e fazia, porém, foi levado pela curiosidade em descobrir o que a vida poderia lhe proporcionar longe de seu pai.
O filho mais novo, então decide pegar a sua parte da herança e aventurou-se mundo a fora. Após um período, a bíblia relata que chegou ao nível mais miserável, aonde se alimentava com a refeição que era direcionada aos porcos. Vendo a situação que havia chegado, e arrependendo-se das escolhas que havia feito, decide voltar a encontrar o seu pai, e lhe pedir que o aceite pelo menos como um de seus servos, afinal, até os servos dele possuíam uma vida mais digna.
No percurso de volta, seus pensamentos eram de como seria a reação do seu pai, sua imaginação acompanhava como uma bronca e com palavras em tons altos dizendo: 'Eu avisei. Lhe disse que sua atitude era prematura e que seus frutos seriam podres' - Aproximando-se com a cabeça baixa, foi surpreendido com o seu abraço aconchegante e principalmente com as suas primeiras ordens: “Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés. Tragam e matem o bezerro gordo. Vamos comer e festejar, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. ”
E aí, sabem como devem ser as nossas orações? Simples, porém, com atitudes... isto mesmo! Devem possuir atitudes semelhantes do filho pródigo, afinal, ele poderia estar sofrendo diante do seu orgulho, mas não, ele optou pela humildade e em reconhecer os seus erros. É assim que devem ser a nossas orações. Devemos lembrar de Elias, afinal, Deus o abençoou na sétima pausa para ir olhar se já havia chegada a benção. Lembrem-se: O tempo de Deus não é o mesmo dos homens.


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4

sábado, 11 de setembro de 2021

A minha opinião



Não existe amizade entre homens e mulheres. Pois a natureza humana é interesseira desde os primórdios. Aquele Rapaz é mais uma prova disto, pois, na minha opinião, ele queria somente usa-la e mais nada. Sabe qual é o pior disto tudo? O Rapaz não poderia nem ser chamado de homem, pois, demonstrou não possuir princípios, afinal homem que é homem, respeita uma mulher comprometida, ainda mais, a mulher de quem somos próximos. Ele conhece a minha família; já comeu da comida da minha casa; já esteve sentado na área da minha casa e já esteve a conversar como se fosse amigo íntimo da minha família. Para mim, ele é um dos piores seres humanos da face da terra."
Após relatar a minha opinião, a Menina Mulher o defendeu com unhas e dentes. Optei por ficar quieto diante ao seu posicionamento, não por covardia, mas porque não queria piorar o nosso relacionamento, onde ambos continuávamos magoados, porém, a Menina Mulher não se conteve com o meu silêncio e gritando começou a dizer:

— Que se dane o seu pai, sua mãe e toda a sua família. Para mim, são tudo um bando de filhos da puta. Tu estás julgando o Rapaz e isto não aceito. Seja homem de assumir seus próprios erros e não jogue os nossos problemas nas costas dele, pois o mesmo não tem culpa de nada.

No carro, em frente à casa da tia dela, aconselhei-a em entrar, onde em um outro momento, quando ambos estivéssemos mais calmos, voltaríamos a conversar, porém, o que acreditava ser impossível de piorar, piorou ainda mais.

— Você quer ver como uma mulher revoltada se vinga? Eu vou te trair, seu otário e o melhor de tudo, tu vais ficar olhando; vai ver e sentir as suas galhas nascerem em sua testa. Vou ligar para o Rapaz e tu vai ver o quanto é fundamental confiar em alguém. Vou te trair e tu vai ver com os próprios olhos, pois, sou mulher que faz isto diante dos olhos de quem não acredita que possuo coragem de fazer. - Disse a Menina Mulher.
Ela estava totalmente transtornada e quando por assim decidi ligar para a tia dela; quando desci do carro na tentativa de fazer a ligação no intuito de pedir ajuda, ela me advertiu para não fazer isto, concluindo que nunca havia direcionado os nossos problemas ao meu pai. Começou a me bater, me arranhar e até mesmo, chegou a dar um tapa no meu rosto.


(...)

Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3

sábado, 4 de setembro de 2021

Terceiras intenções



Com poucos dias em que havíamos reconciliados, por intuito, fui visitá-la em seu serviço sem avisá-la. Após a minha visita, quando estava saindo, deparei-me com a chegada daquele Rapaz.
Confesso que naquele tempo não sabia lidar com os meus ciúmes e eles tornaram a ser doentios. Ao invés de aconselhar a Menina Mulher sobre as reais intenções do Rapaz, comecei a culpa-la por tudo o que estava acontecendo. Quando me dei conta dos meus erros, os meus sentimentos já haviam se tornado obsessão. Nisto, diante do meu desejo de reverter esta situação, prometi a mim mesmo que iria mudar esta minha forma de agir, pois estava prestes a me tornar em um ser totalmente doentio e isto jamais desejei, portando, voltei a entregar os meus caminhos ao Senhor, meu Deus.
O tempo passou e a Menina Mulher disse que precisava me contar uma coisa séria, isto, antes de que eu viesse a descobrir por terceiros. Era em respeito ao Rapaz, onde ele foi ao hotel e para a surpresa dela, se declarou. A Menina Mulher concluiu que eu estava certo, onde realmente o Rapaz possuía terceiras intenções, pois mesmo ela afirmando que só queria amizade, este disse a ela que lhe desejava como um homem deseja uma mulher e não aceitaria viver limitado a sua amizade, pois, considerava a amizade dela como algo miserável em relação ao que ele sentia.


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3

A quarta separação

" — (...). Se tu realmente me amas, verás que ambos estamos errados, que os meus ciúmes até podem estar elevados, porém, também est...