Não existe amizade entre homens e
mulheres. Pois a natureza humana é interesseira desde os primórdios. Aquele
Rapaz é mais uma prova disto, pois, na minha opinião, ele queria somente usa-la
e mais nada. Sabe qual é o pior disto tudo? O Rapaz não poderia nem ser
chamado de homem, pois, demonstrou não possuir princípios, afinal homem que é
homem, respeita uma mulher comprometida, ainda mais, a mulher de quem somos
próximos. Ele conhece a minha família; já comeu da comida da minha casa; já
esteve sentado na área da minha casa e já esteve a conversar como se fosse
amigo íntimo da minha família. Para mim, ele é um dos piores seres humanos da
face da terra."
Após relatar a minha opinião, a Menina
Mulher o defendeu com unhas e dentes. Optei por ficar quieto diante ao seu
posicionamento, não por covardia, mas porque não queria piorar o nosso
relacionamento, onde ambos continuávamos magoados, porém, a Menina Mulher não
se conteve com o meu silêncio e gritando começou a dizer:
— Que se dane o seu pai, sua mãe e toda
a sua família. Para mim, são tudo um bando de filhos da puta. Tu estás julgando
o Rapaz e isto não aceito. Seja homem de assumir seus próprios erros e não
jogue os nossos problemas nas costas dele, pois o mesmo não tem culpa de nada.
No carro, em frente à casa da tia dela,
aconselhei-a em entrar, onde em um outro momento, quando ambos estivéssemos
mais calmos, voltaríamos a conversar, porém, o que acreditava ser impossível de
piorar, piorou ainda mais.
— Você quer ver como uma mulher
revoltada se vinga? Eu vou te trair, seu otário e o melhor de tudo, tu vais
ficar olhando; vai ver e sentir as suas galhas nascerem em sua testa. Vou ligar
para o Rapaz e tu vai ver o quanto é fundamental confiar em alguém. Vou te
trair e tu vai ver com os próprios olhos, pois, sou mulher que faz isto diante
dos olhos de quem não acredita que possuo coragem de fazer. - Disse a Menina
Mulher.
Ela estava totalmente transtornada e
quando por assim decidi ligar para a tia dela; quando desci do carro na
tentativa de fazer a ligação no intuito de pedir ajuda, ela me advertiu para
não fazer isto, concluindo que nunca havia direcionado os nossos problemas ao
meu pai. Começou a me bater, me arranhar e até mesmo, chegou a dar um tapa no
meu rosto.
(...)
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