A oitava carta iniciou-se em vinte e
quatro de abril de dois mil e treze. Comecei-a me desabafando da seguinte
forma:
"Não estou
feliz com a minha faculdade; não estou feliz com o meu serviço, enfim, aqui em
casa também não está nada fácil. Tudo na minha vida está terrivelmente fora do
lugar. Estou perdido e, é está a palavra que corresponde ao meu atual
estado."
Após a morte da minha mãe, por muito
tempo eu e o meu pai fomos como estranhos um para com o outro. A minha vida
toda senti como se estivesse sozinho, pois, os pensamentos e ações da minha mãe
eram voltados para a minha irmã, e os do meu pai, voltados para o meu irmão. A
prostituição e o alcoolismo foram responsáveis pela destruição da minha
família, nisto não possuo dúvidas.
Recordando o meu passado, não há como
negar que Deus intercedeu por mim e pela Menina Mulher. Não me arrependo em
nenhum momento de nada, onde se eu pudesse voltar ao passado, escolheria os
mesmos caminhos, isto, para tê-la do meu lado. Aprendi a amar a Menina Mulher
do jeitinho que ela é, onde sou totalmente grato por tudo o que Deus fez por
nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário