Em um período o qual, fazia estágios
acadêmicos no município de São Pedro da CIPA, decidi continuar a desenvolver a
sétima carta. Continuava perguntando a mim mesmo o que havia acontecido, por
quais motivos a Menina Mulher havia voltado de Corumbá tão revoltada? Por que
ela não se abria comigo? O que ela estava escondendo?
Isto me deixou angustiado e em muitos
momentos, triste. Após sair mais palavras congelantes da boca da Menina Mulher,
tornei a persistir mais convicto da nossa separação. Por mais que estivesse
confuso em relação ao que sentia por ela, nunca deixei de pedir que Deus
estivesse intercedendo por nós. Por que ela estava sendo radical? Por que ela
simplesmente virou as costas e passou a me ignorar? O que estava acontecendo?
Por muitas vezes estive pedindo orientações em como agir a Deus.
Costumo concluir as minhas orações da
seguinte forma: "que seja feita a tua vontade e não a minha." -
Quanto mais orações eu fazia, mais me surgia o desejo em compreender o que
estava acontecendo. Haviam se passado alguns dias pelos quais não conversamos
pessoalmente, mas sim somente por telefone, portanto, não haviam motivos para
ela me dizer isto: "— Se tu se aproximar de mim, eu chamo a polícia para
tu." - Nunca a ameacei; nunca lhe desejei mal, portanto, por mais, que ela
não quisesse me ver, decidi resolver isto pessoalmente, com ou sem o
consentimento dela.
Eu precisava olhar nos olhos dela e
obter algum tipo de resposta para as minhas perguntas. Chegando às vinte e três
horas no serviço dela (sem avisar), ela começou a me tratar super mal, dizia
que não queria me ver e que em muitas vezes já havia me alertado disto.
Implorei para que ela me acompanhasse até o mirante, cujo lugar, no início do
nosso namoro, ela me descreveu como um homem para namorar e posteriormente
casar. Eu precisava compreender o que estava acontecendo, portanto, após a
minha insistência, ela subiu na moto me fazendo o seguinte pedido:
— Ok, vamos logo, só que será a última
vez que estaremos a conversar, depois disto, nunca mais apareça diante da minha
pessoa.
— Ok, depois da nossa conversa,
acatarei os teus pedidos. - Ponderei.
— Combinado, mas antes disto, deixa eu
avisar o menino que está me esperando ali na esquina. - Pediu-me a Menina
Mulher.
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