Cristãos mornos
Assim, porque és
morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca -
Apocalipse 3:16
Aproximadamente, no início de dois mil
e catorze, enquanto a Menina Mulher estava trabalhando no hotel, uma hóspede
desconhecida do nada lhe disse: "— Deus manda lhe dizer que se não for por
amor, será pela dor." Passando-se alguns meses, eu e a Menina Mulher
deixamos de frequentar a igreja costumeiramente. Neste período, me acidentei de
moto próximo ao serviço da Menina Mulher, onde fiquei de atestado médico pois
quebrei o dedo mínimo do pé direito.
Deixamos de conciliar o acontecido com
a profecia. Nisto, em dois de abril do mesmo ano, a nossa primogênita Denise,
nasceu e foi a razão de voltarmos para a igreja, pois possuíamos o desejo de
apresentá-la a Deus. Após levarmo-la para o altar, passando-se alguns dias,
voltamos a nos tornarmos como cristãos mornos.
Em vinte e três de dois mil e catorze,
me acidentei novamente de moto, porém, infelizmente, desta vez, o acidente foi
muito mais grave, chegando a quebrar o tornozelo do pé direito. No hospital,
lembrei-me da profecia e consequentemente, me dei conta do que é ser um cristão
morno. Durante a minha longa recuperação, buscamos voltar a igreja Rhema,
porém, está havia mudado de localização, onde só conseguimos encontra-la meses
após, quando ouvimos o seu convite através da televisão.
No intervalo do nascimento da Dennise e
do Thaylon, passamos por muitas outras brigas, pois, o desejo por festas da
Menina Mulher, mesmo sendo mãe, não havia sido cessado. Estas brigas aumentaram
quando ela passou a trabalhar em uma lanchonete, no período noturno, inclusive,
o meu ciúme por ela tornou-se a ser doentio. Contudo, Deus estava conosco e foi
através do nascimento do Thaylon e principalmente pelo contexto da sua vida,
que passamos a nos tornar mais unidos.
(...)
Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3
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