terça-feira, 6 de abril de 2021

Alegria no céu




Que a paz de estarmos com Jesus Cristo, prevaleça conosco, amém! Irmãos, antes de iniciarmos o nosso próximo estudo, gostaria de trazer alguns questionamentos em pauta, para posteriormente, diante da mensagem, através das nossas respostas, nos autos avaliarmos e obtermos uma luz que nos direcione no caminho certo.

Primeiro questionamento:

Estamos satisfeitos com os bens materiais que possuímos. Já possuímos um carro bom, que não nos dá problemas e nos leva para todos os lugares que desejamos sem dores de cabeça? Possuímos uma casa boa, que podemos nos refugiar e encontrar segurança?

Segundo questionamento:

 Estamos felizes? Por mais que a pergunta pareça ser fácil de responder, digo-vos que não é. Estamos em constante mudanças, então para facilitar, hoje, neste exato momento, sabem aonde encontrar a felicidade?

Terceiro questionamento:

Quantos objetivos vocês fizeram este ano? Muitas pessoas desejam emagrecer, comprar um carro, uma casa, outras desejam encontrar o amor das vidas delas, enfim, quais são os seus objetivos?

Quarto questionamento:

Quando vocês pretendem descansar? Quais serão os motivos para vocês afirmarem a si próprios de que estão contentes com a vida e por assim irão usufruir de suas conquistas, sem possuírem ambição de desejar mais e mais?

Certamente, em uma destas perguntas vocês se encontraram. Não se preocupem, até porque, é normal, somos seres humanos e sem motivação, não saímos do local, não é mesmo? Se a fome não existisse, que motivação teríamos para prepararmos a refeição? Assim é em relação a tudo!
Para compararmos as nossas respostas com a vontade de Deus, proponho o estudo da parábola do rico insensato (Lucas 12:13-21). Lá, poderemos nos imaginar na situação dele, e para maiores chances de termos um maior entendimento, dividiremos o nosso estudo em três partes.

Primeira parte:

Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus: — Mestre, diga a meu irmão que reparta comigo a herança. 14. Mas Jesus lhe respondeu: — Homem, quem me nomeou juiz ou repartidor entre vocês? 15. Então lhes recomendou: — Tenham cuidado e não se deixem dominar por qualquer tipo de avareza, porque a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela tem. - Lucas 12:13-15

Para facilitar o entendimento do que Jesus nos diz nestes três versículos, podemos resumi-los utilizando um único versículo que encontramos mais à frente, em Lucas 20:25, onde Jesus sendo questionado ao imposto excessivo, conclui:  'Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus'. - Isto comprova que as riquezas terrestres são insignificantes, perante o valor do reino dos céus e quem de fato é cristão, perceberá isto com facilidade. Não é fascinante a forma como Jesus iniciou está parábola? Continuemos...

Segunda Parte:

E Jesus lhes contou ainda uma parábola, dizendo: — O campo de um homem rico produziu com abundância. 17. Então ele começou a pensar: “Que farei, pois não tenho onde armazenar a minha colheita? ” 18. Até que disse: “Já sei! Destruirei os meus celeiros, construirei outros maiores e aí armazenarei todo o meu produto e todos os meus bens. - Lucas 12:16-18

Imaginem um homem que ganhou na loteria milhões de reais. Ele parou, lavou o rosto, e vendo que não era um sonho, começou a pensar no que iria fazer com o dinheiro. Ele teria inúmeras formas de gastar o dinheiro, já que era em abundância, ele poderia ajudar os mais necessitados, não é mesmo? Porém, o seu egoísmo o levou a escolher deixar no banco.

Terceira parte:

Então direi à minha alma: ‘Você tem em depósito muitos bens para muitos anos; descanse, coma, beba e aproveite a vida. ’” 20. Mas Deus lhe disse: “Louco! Esta noite lhe pedirão a sua alma; e o que você tem preparado, para quem será? ” 21. — Assim é o que ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus. - Lucas 12:19-21
Estou em dúvida de quais sentimentos Deus teria ao ver um homem falando estas asneiras, será que sentiria raiva ou tristeza? - Os dois sentimentos corresponderiam ao contexto, mas opto por acreditar que ele sentiria muita tristeza, afinal, uma alma vale tanto, mas tanto, que Ele mandou o seu Filho unigênito morrer por nós.
Então, vamos comparar o rico insensato com as nossas respostas. Hipoteticamente falando, vamos imagina-lo respondendo as questões. No primeiro questionamento, podemos concluir que ele não estava satisfeito com o celeiro que possuía, e nem se sentia seguro.
No segundo questionamento, podemos deduzir que o desejo deste personagem, é a prosperidade para assim então, ter uma aposentadoria tranquila, tranquila.

No terceiro questionamento: Vemos que o Rico insensato estava depositando a sua alma, nas coisas mundanas, ou seja, na ambição de multiplicar os seus bens. Pronto, respondemos os três questionamentos e por agora iremos a conclusão. Não pensem que Deus não quer que vocês prosperem, pelo contrário, ele não é o Faraó, mas sim o nosso Pai, ele nos ama, e deseja somente o nosso bem. O intuito do nosso estudo, não é somente puxar as nossas orelhas, mas sim nos encher com a certeza que devemos escolher os caminhos que nos levam a Ele, e não cometer a insensatez de acreditar que amanhã seremos felizes.
Poxa vida, devemos parar de sermos egoístas ao ponto de dizermos: 'Ah, hoje estou tão triste, minha namorada me deu um pé na bunda' ou 'Ah, eu queria ser o fulano, pois ele sim, é feliz'. Irmãos, em verdade vos digo, bem-aventurados serão aqueles que encontrarem tristeza na terra, e alegria no céu. Amém!


Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4

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