Que a paz de estarmos com Jesus Cristo,
prevaleça conosco, amém! Irmãos, antes de iniciarmos o nosso próximo estudo,
gostaria de trazer alguns questionamentos em pauta, para posteriormente, diante
da mensagem, através das nossas respostas, nos autos avaliarmos e obtermos uma
luz que nos direcione no caminho certo.
Primeiro
questionamento:
Estamos satisfeitos com os bens materiais
que possuímos. Já possuímos um carro bom, que não nos dá problemas e nos leva
para todos os lugares que desejamos sem dores de cabeça? Possuímos uma casa
boa, que podemos nos refugiar e encontrar segurança?
Segundo
questionamento:
Estamos felizes? Por mais que a pergunta
pareça ser fácil de responder, digo-vos que não é. Estamos em constante
mudanças, então para facilitar, hoje, neste exato momento, sabem aonde
encontrar a felicidade?
Terceiro
questionamento:
Quantos objetivos vocês fizeram este
ano? Muitas pessoas desejam emagrecer, comprar um carro, uma casa, outras
desejam encontrar o amor das vidas delas, enfim, quais são os seus objetivos?
Quarto
questionamento:
Quando vocês pretendem descansar? Quais serão os motivos para vocês
afirmarem a si próprios de que estão contentes com a vida e por assim irão
usufruir de suas conquistas, sem possuírem ambição de desejar mais e mais?
Certamente, em uma destas perguntas
vocês se encontraram. Não se preocupem, até porque, é normal, somos seres
humanos e sem motivação, não saímos do local, não é mesmo? Se a fome não
existisse, que motivação teríamos para prepararmos a refeição? Assim é em
relação a tudo!
Para compararmos as nossas respostas
com a vontade de Deus, proponho o estudo da parábola do rico insensato (Lucas
12:13-21). Lá, poderemos nos imaginar na situação dele, e para maiores chances
de termos um maior entendimento, dividiremos o nosso estudo em três partes.
Primeira parte:
Nesse ponto, um
homem que estava no meio da multidão disse a Jesus: — Mestre, diga a meu irmão
que reparta comigo a herança. 14. Mas Jesus lhe respondeu: — Homem, quem me
nomeou juiz ou repartidor entre vocês? 15. Então lhes recomendou: — Tenham
cuidado e não se deixem dominar por qualquer tipo de avareza, porque a vida de
uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela tem. - Lucas 12:13-15
Para facilitar o entendimento do que
Jesus nos diz nestes três versículos, podemos resumi-los utilizando um único
versículo que encontramos mais à frente, em Lucas 20:25, onde Jesus sendo
questionado ao imposto excessivo, conclui:
'Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus'. - Isto
comprova que as riquezas terrestres são insignificantes, perante o valor do
reino dos céus e quem de fato é cristão, perceberá isto com facilidade. Não é
fascinante a forma como Jesus iniciou está parábola? Continuemos...
Segunda Parte:
E Jesus lhes contou
ainda uma parábola, dizendo: — O campo de um homem rico produziu com
abundância. 17. Então ele começou a pensar: “Que farei, pois não tenho onde
armazenar a minha colheita? ” 18. Até que disse: “Já sei! Destruirei os meus
celeiros, construirei outros maiores e aí armazenarei todo o meu produto e
todos os meus bens. - Lucas 12:16-18
Imaginem um homem que ganhou na loteria
milhões de reais. Ele parou, lavou o rosto, e vendo que não era um sonho,
começou a pensar no que iria fazer com o dinheiro. Ele teria inúmeras formas de
gastar o dinheiro, já que era em abundância, ele poderia ajudar os mais
necessitados, não é mesmo? Porém, o seu egoísmo o levou a escolher deixar no
banco.
Terceira parte:
Então direi à minha alma: ‘Você tem em
depósito muitos bens para muitos anos; descanse, coma, beba e aproveite a vida.
’” 20. Mas Deus lhe disse: “Louco! Esta noite lhe pedirão a sua alma; e o que
você tem preparado, para quem será? ” 21. — Assim é o que ajunta tesouros para
si mesmo, mas não é rico para com Deus. - Lucas 12:19-21
Estou em dúvida de quais sentimentos
Deus teria ao ver um homem falando estas asneiras, será que sentiria raiva ou
tristeza? - Os dois sentimentos corresponderiam ao contexto, mas opto por
acreditar que ele sentiria muita tristeza, afinal, uma alma vale tanto, mas
tanto, que Ele mandou o seu Filho unigênito morrer por nós.
Então, vamos comparar o rico insensato
com as nossas respostas. Hipoteticamente falando, vamos imagina-lo respondendo
as questões. No primeiro questionamento, podemos concluir que ele não estava
satisfeito com o celeiro que possuía, e nem se sentia seguro.
No segundo questionamento, podemos
deduzir que o desejo deste personagem, é a prosperidade para assim então, ter
uma aposentadoria tranquila, tranquila.
No terceiro questionamento: Vemos que o
Rico insensato estava depositando a sua alma, nas coisas mundanas, ou seja, na
ambição de multiplicar os seus bens. Pronto, respondemos os três
questionamentos e por agora iremos a conclusão. Não pensem que Deus não quer
que vocês prosperem, pelo contrário, ele não é o Faraó, mas sim o nosso Pai,
ele nos ama, e deseja somente o nosso bem. O intuito do nosso estudo, não é
somente puxar as nossas orelhas, mas sim nos encher com a certeza que devemos
escolher os caminhos que nos levam a Ele, e não cometer a insensatez de
acreditar que amanhã seremos felizes.
Poxa vida, devemos parar de sermos
egoístas ao ponto de dizermos: 'Ah, hoje estou tão triste, minha namorada me
deu um pé na bunda' ou 'Ah, eu queria ser o fulano, pois ele sim, é feliz'.
Irmãos, em verdade vos digo, bem-aventurados serão aqueles que encontrarem
tristeza na terra, e alegria no céu. Amém!
Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-4
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