domingo, 30 de agosto de 2020

A real essência


Próximo a comemoração da pascoa do ano de dois mil e dezenove, com a ajuda de Max Lucado[1], uma nova observação referente a parábola da “festa de casamento[2]” obtive a observação consiste no que levou o Rei a perguntar como o "amigo" conseguiu entrar na festa sem a vestimenta adequada. Confesso que muitas vezes li está parábola, mas nunca obtive a revelação do que ela nos proporciona. É fascinante, e estou muito feliz em finalmente ter alcançado sua real interpretação.
Indo direto ao ponto, sem rodeios, a parábola nos transmite a seguinte mensagem: o "amigo" perante os homens, eram uma pessoa gentil, honesta e companheira. Porém, Deus que não enxerga da mesma forma que os homens, notou algo diferente no "amigo" - enganam-se quem pensa que a parábola fala restritivamente a vestimenta.
A mensagem desta parábola é a seguinte: Este "amigo" acompanhou a multidão e ao invés de se preocupar para onde as pessoas estavam indo, ele apenas ouviu que haveria um banquete e por assim, com pensamentos de usufruir de tudo aquilo, ele foi sem pensar duas vezes, não tomou banho (batismo), nem tão pouco trocou suas vestes (confissão). É como costumo dizer, a família cristã deveria alertar mais as pessoas do quanto devemos possuir um coração sincero ao pronunciarmos Jesus Cristo como o único salvador, até porque, o importante não são as palavras proferidas pelas nossas bocas, mas sim, a real essência dentro dos nossos corações. Sem dúvidas, muitas pessoas alegam aceitar Jesus Cristo sem possuir arrependimentos dentro dos vossos corações e isto certamente acontece em vão, afinal, Jesus nos concede vestes novas todas vezes que confessamos os nossos pecados, portanto, o que fez aquele homem ser expulso da festa, é a falta de confissão, na verdade, ele entrou de supetão e por assim, recebeu a devida recompensa pelos seus atos egoístas.


[1] Max Lucado, Quem tem sede venha. Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Rio de janeiro: 1'Ediçao/2006. p.74
[2] Encontra-se em Mateus 22:10-13


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sábado, 29 de agosto de 2020

Dedicação sempre será o caminho ao sucesso



         Ah, como sou apaixonado pela Menina Mulher. A nossa forma de se relacionar é incrível. Possuo a autonomia de poder critica-la no intuito de querer a ver bem, e vice-versa. Ela sempre afirmou que eu era fantoche nas mãos dos outros, e passando-se tanto tempo, posso concluir que estava certa.
         Na página 14, da terceira carta, eu estava tristonho por dois motivos: contexto familiar, e as saídas noturnas da Menina Mulher. Permitem-me compartilhar o relato: “— Vejo o meu irmão sem dominar seu próprio vocabulário, sendo uma laranja para qualquer um que o ofereça pinga. Fico chateado por ver minha irmã sendo uma péssima mãe, demonstrando através da sua personalidade, coisas que para os seus filhos, estes deveriam compreender somente na fase adulta.
         Muitas coisas estão me incomodando, percebo que todos os que admiro estão se tornando minhas referências do passado, onde estou passando-os em questão diplomática, pois intelectualmente, considero todos inteligentes, mas, não basta apenas ser inteligente, devemos provar que somos. É este o objetivo da prova, é assim que funciona a vida.


(...)

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sábado, 22 de agosto de 2020

Olhando para o passado



         A Menina Mulher nunca gostou desta minha afirmação: “— Amo você muito mais que ontem, e muito menos que amanhã” -  é o meu real sentimento por ela. Deve não gostar por não conseguir entender o que se passa em meio aos meus pensamentos e sentimentos. O importante é me autoconhecer, e é claro, posso resumir a frase unicamente no meu desejo em buscar constantemente evoluir os meus sentimentos por ela. Quero chegar na nossa velhice, concluindo que foi do lado dela que passei os melhores momentos da minha vida.
         Continuo a defender o pequeno poema que fiz para ela, onde afirmei que para mim... O sol deixará de brilhar somente quando ela parar de falar comigo. A lua deixará de ser minha referência quando deixar de saber aonde ela está, e claro, o meu coração parará de bater quando não mais conseguir ouvir suas intensas gargalhadas. Ah, como amo a Menina Mulher. Possuo muito orgulho de ambos terem contribuído para o crescimento um do outro, e o meu maior desejo é de que Deus possa dar a oportunidade de continuarmos juntos por muito, mas muito mais tempo.
         Relacionamento não é fácil, e isto ambos sabíamos desde o começo, ainda mais ela, que já possuía uma bagagem de vida bem mais extensa do que eu. Foram inúmeras as vezes que supliquei a ela que não jogasse tudo para o alto, que é obvio que teriam momentos os quais, eu sairia da minha razão e vivenciaria momentos impulsionados pela emoção, mas seria nestes momentos que eu precisaria dela mais do que ela de mim, seriam estes os momentos decisivos para o nosso real sucesso como um casal.
Pai, meu querido Deus, não afaste de nós, tenha misericórdia de nós, mesmo quando nos esquecermos de quais origens viemos. Perdoa-nos pelos tantos momentos egocêntricos e assim, pedimos que continue do nosso lado, pois nossa força, nossa união, nosso ponto de reconciliação está em ti. Oh Senhor, Tu és o nosso Salvador, onde, em vossas compaixões somos salvos e distanciados de todos os males. E por assim, agradecemos tudo o que vem fazendo por nós, pois sabemos e conseguimos enxergarmos as suas ações em nosso relacionamento. Estamos certos que tudo vem de ti, amém!
Olhando para o passado, sinto-me lisonjeado em contemplar o quando Deus sempre esteve conosco, pois, passou-se sete anos em que iniciei este livro, e por assim, eis me aqui dando seguimento a ele. No oitavo mês de namoro, havíamos passado por inúmeras situações constrangedoras, por várias vezes quisemos pular do barco deste relacionamento, porém, enfatizo que sempre estive a clamar a ajuda de Deus, e a prova disto, é o que reli na terceira carta, onde escrevi para ela as seguintes palavras: “Esta carta, será bastante fundamentada na bíblia (...)”; e posteriormente: “(...) Então deixe-me compartilhar um versículo que se encontra em Hebreus 10:24:

“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e as boas obras. ”

         Estou em processo de evolução, e por mais que se passou um período considerável, é legal compartilharmos a essência do Thales do passado. Pode-se deduzir que nunca senti medo do futuro, pelo contrário, sempre me mantive apaixonado pelo desconhecido. Talvez este seja o grande motivo por eu e a Menina Mulher termos nos dado tão bem, afinal, já estamos caminhando para nove anos de casados e assim, continuamos evoluindo.


(...)

sábado, 15 de agosto de 2020

Os objetivos dela para o ano novo



            Ah Menina Mulher, como você é complicada. Tu és a minha complicada e perfeitinha. Até hoje, insiste em dizer que não planeja o amanhã, mas enfim, por assim fica a pergunta no ar, então como planeja o seu futuro? Pergunto, pois, na véspera do ano novo, ela formou os seus seguintes objetivos: Manter o serviço; concluir o ensino médio; parar de fumar; ter a casa própria e trazer as suas irmãs para morarem perto de si.
            O que posso adiantar, é que se passando cinco anos, dos cinco objetivos, ela conseguiu concretizar três deles, que são: manter o serviço; parar de fumar e trazer as irmãs para morarem perto de si. Bem, ela trouxe até mais que isso, acabou que vindo a família toda para cá (Risos). Fico muito feliz em vê-la feliz, isto, tendo mais motivos para sorrir. Agora, daqui a adiante, estarei ajudando-a a concluir mais um objetivo, estaremos focalizando na casa própria, se Deus quiser, em breve entregarei nas mãos dela, a chave de uma ambição antiga, a de possuir a casa própria.
            E por assim, os dias passavam e já estávamos no dia 30 de dezembro, comemorando quase quatro meses juntos. Neste dia recebi o meu primeiro presente. Nossa, como que a humildade prevalecia entre nós. Toda vez que relembro do início do nosso relacionamento, agradeço a Deus por não ter desistido de nós, afinal, sempre fomos felizes com pequenas coisas, e o meu primeiro presente, bem, este serve como prova de que realmente éramos bem bobões. Ganhei uma espiga de milho, sim, isto mesmo, uma espiga de milho. Não me lembro a intenção do mesmo, mas enfim, o importante é que registrei.
            E por assim, estávamos selando com beijos um ano novo. Não falávamos de Deus, apenas acreditávamos um no outro. Vivíamos cada momento como se não existe nada além de nós. Éramos loucos e somente queríamos amar e amar cada vez mais.




sábado, 8 de agosto de 2020

A musica que ela mais gostava



     
         Existiam muitas diferenças entre eu e a Menina Mulher, incluindo as preferências musicais. Claro, atualmente mudamos bastante, mas no início, ah, como era diferente. Confesso que fui preconceituoso no começo quando ela me dizia gostar de rep, julguei as músicas sem ao menos conhecer as suas letras. Ela curtia muito a música “Eu não pedi para nascer”, da Facção Central. Simplesmente, dizia que a letra condizia com a sua realidade, e aos poucos fui compreendendo o porquê e de certa forma, também me identifiquei na mesma.
         Por que nascemos? Qual o propósito de tudo? Bem, naquele tempo eu não conhecia Deus, afirmava ser cristão, mas na verdade, dizia simplesmente para não parecer tão radical e acabar fazendo com que as pessoas tivessem uma má impressão ao meu respeito.
         Não era somente a Menina Mulher que possuía ter muitos rancores dentro do peito, eu também possuo muitos assuntos pendentes dentro de mim. Porque nasci? Para ver o meu irmão no mundo das drogas, batendo em pai e na mãe, e consequentemente, acompanhar a minha mãe nas buscas pela minha irmã nos prostibulo, é esse o meu destino? Meus pais sempre me deram o que estava ao alcance deles em respeito a conforto, mas em relação a suas companhias e atenções, eles sempre me deixaram de lado, sempre estavam ocupados tentando corrigir os defeitos dos meus irmãos, até hoje isto ainda continua acontecendo em relação ao meu pai, afinal tenta e retenta reerguer o meu irmão, tirar ele das drogas, mas enfim, tudo em vão. Meu irmão chegou ao ponto de trocar até mesmo o prato de comida pelas drogas.
         Minha irmã, bem, atualmente está com quatro filhos, duas meninas e dois meninos. Tudo de pai diferente, creio que mais nova, se planejou em cima deste contexto, querendo garantir o seu ganha pão em cima das pensões, mas enfim, meus irmãos me decepcionaram bastante, ainda me decepcionam. Acreditem se quiser, mas tanto um quanto o outro, são farinhas do mesmo saco, costumo dizer que se trocassem de sexo, teriam o mesmo destino, até porque, não possuem arrependimentos dentro de vossos corações, continuam a errar e persistir nos erros como se não se importassem com nada e com ninguém; as vezes, somem coisas aqui em casa, objetos bestas, como facas, copos, roupas, o mais grave foi o roubo do meu celular, mas enfim, jamais podemos julgar quem foi, até porque nunca tivemos a prova de quem realmente foi, pois, em comum, os dois possuem o roubo como um vício em comum.
         É triste afirmar isto, porém, é o que está dentro do meu coração. Sei que os irmãos da Menina Mulher também são repletos de defeitos, mas enfim, ela tem muito orgulho em defende-los, pois de certa forma, todos possuem passados semelhantes, foram abandonados pela mãe. Então, deve ser por causa disto que se identificamos tanto em respeito da letra da música, afinal, o título da música condiz com uma pergunta existente em nossos corações: “— por que nascemos? ”


sábado, 1 de agosto de 2020

O nosso primeiro natal



         Bem, éramos novos e pelo menos da minha parte, a imaturidade prevalecia. Nunca tive momentos felizes no natal, e sinceramente, estava com um sentimento no meu peito, afirmando para mim mesmo que aquele ano não seria diferente. Minha família sempre foi repleta de aparências; brigava de mês em mês e achavam que nas datas comemorativas seriam diferentes. Tremenda ilusão, sempre acontecia de meu pai entrar em tapas com o meu irmão e do outro lado, trocas de vocabulários vulgares entre a minha mãe com a minha irmã.
         Estávamos no início do namoro; nos três primeiros meses de namoro. Nossos passados estavam muito entrelaçados com o presente, era uma tremenda confusão. Ela recebia inúmeras cantadas, o ciúme fluía pelo ar com uma aparência de poluição, desequilibrava os sonhos, tirava a paz de imediato. Sempre desacreditei na amizade, até porque, nunca tive pessoas sem más intenções perto de mim, digo isto incluído todos ao meu redor, até mesmo os meus familiares.
         Na minha vida, chegou de acontecer das pessoas que se diziam serem minhas amigas, tentar cativar a Menina Mulher para si. Ela sempre me mostrava as tais tentativas por mensagens, e em algumas, cheguei até mesmo adentrar no meio, mas elas não paravam, até nos dias atuais hoje ainda não pararam. Quem teve que mudar sou eu, afinal, ela é muito bonita e ainda por cima, muito gostosa, então, quem deve se garantir sou eu; devo mostrar todos os dias que sou o melhor para ela; que comigo, não terá o bom, mas sim o melhor.
Nunca tentei e nunca tentarei aprisiona-la em minha vida, se eu a ter, quero que seja por livre espontânea vontade, quero ela do meu lado, sabendo que é isso que ela deseja, podendo concluir que a faço muito feliz. Confesso que sempre tive muito medo de perde-la, mas carrego dentro de mim uma filosofia de vida capaz de concluir que o medo é um sentimento dos fracos, e sinceramente, não quero ser fraco, portanto, faça sol ou faça chuva, estarei lutando pelo amor dela, mostrando-a que serei um eterno apaixonado pelos seus olhos, que não me importo de quais sejam as dificuldades, estarei com o peito sempre aberto para defende-la.


(...)

A quarta separação

" — (...). Se tu realmente me amas, verás que ambos estamos errados, que os meus ciúmes até podem estar elevados, porém, também est...