Como havia concluído, quanto mais tentávamos ficar longe
um do outro, mais acontecia fatos que nos aproximasse novamente. Nossa briga
não durou nem mesmo uma semana, e lá estávamos juntos novamente. Isto sem o
ursinho, até porque, ninguém foi busca-lo.
Durante este período, ficamos refletindo sobre quem de
fato somos e quais são as nossas reais vontades de sermos daqui adiante. Pelo
menos isto aconteceu da minha parte. Afirmava a mim mesmo que merecia alguém
que me amasse de uma forma grandiosa, que estivesse disposta a fazer coisas
inacreditáveis por mim. Mas a Menina Mulher ainda não era esta pessoa que eu
tanto almejava, onde, muitas brigas aconteceram.
Mesmo assim, surgiu a vontade de lhe pedir desculpas, não
tinha o direito de julgá-la e nem tão pouco querer muda-la. Isto deveria nascer
dentro dela e quem deveria resolver alimentar ou não este sentimento de
mudança, era ela. Jamais caberia a mim decidir isto. Passei a compreender que
estava desejando a todo custo apagar as suas feridas, depositar um passado o
qual ela pudesse se orgulhar, mas, aos poucos passei a perceber, também, que
era essa a essência da Menina Mulher. Foram através de seus ferimentos que ela
se tornou a mulher da minha vida. Demorei para compreender isto, e ainda
estamos em constantes aprendizagens um com o outro, entendo que a vida é é um
ciclo sem fim, aonde, sempre terei o que aprender com ela.
Foi através deste pedido de desculpas, que li um texto
que havia feito para ela. As palavras diziam o seguinte: Os meus medos são
semelhantes à de uma criança ou quem sabe, bem mais elevados. Ninguém nunca se
importou com eles, sempre tentei escondê-los debaixo de meu travesseiro.
Reconheço que as minhas aprendizagens nascem através dos meus erros e
consequentemente, jamais poderei lhe prometer que irei parar de errar, pois é
errando que aprendo. E, é através da minha aprendizagem que irei evoluir os
meus sentimentos por você.
Gostaria de lhe prometer uma vida igual aos contos de
fadas, queria que as minhas imaginações se tornassem em realidade e por assim,
certamente vivenciaríamos apenas momentos alegres e prazerosos. Ah, como gostaria que tu aceitasses os meus
textos como rosas, pois eles surgem com esta intenção, de lhe agradar tanto
quanto o perfume das flores conquista qualquer um.
Minha
vontade era de que a tonalidade de sua voz fosse sempre meiga e delicada, que
ela não transmitisse tantas amarguras e sofrimentos. Se eu tivesse o poder de
lhe dar um mundo, pode ter certeza que neste não haveria medos e nem tão pouco
sofrimento. Amo você e espero que comece a acreditar mais em mim; já lhe dei
muitos motivos para isto.
Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3
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