Lembro como se fosse ontem, aquela imensidão, aquela complexidade simples, aquela arvore que eu facilmente alcançava o fim. Lembro dos momentos divertidos e desastrosos, onde eu morava em um sitio recém desmatado, tocos no chão com a minha inocência, tentava arrancar sem possuir intenções com os pequenos pés. Caças imaginativas eu realizava, onde livros de “Tarzan” contribuíam para as minhas tantas fantasias, mas eram até boas aquelas imaginações, onde os meus princípios eram primeiramente construir uma arvore na arvore, infelizmente nunca obtive sucesso em tantos projetos que fiz.
Eu não sabia nadar, mas as águas me atraiam e com ajuda de galhos e cipós sempre os meus pés estavam dentro das águas correntes e até mesmo represadas, até que um dia resolvi dizer que já sabia nadar, que as águas não me ofereciam mais perigo e lá fui eu, dei o meu primeiro mergulho, toquei fundo da lagoa e em uma rapidez impressionante a água me levantou com tudo, e lá estava eu nadando e aproveitando os momentos como “nadador”. Atualmente me arrependo em dizer que queria o quanto antes crescer, na verdade me arrependo de nesta sociedade viver, onde se eu buscar a adrenalina de uma forma emocionante, sem segurança, onde só existirá a minha vida e o perigo, me chamaram de louco, procuraram me internar em hospício, dizendo que tive uma crise emocional que fez com fizesse isto.
Eu não entendo e nem procuro compreender os por quês, acho que nem tudo devemos saber. Já que sei que seria injusto abandonar tudo o que já conquistamos, pois, tantas tecnologias hoje nos auxiliam, seria uma idiotice querer retornar na era onde simples pensamentos futuros eram condenados por uma ideologia irritante, onde para se obter sucesso nos romances, o homem carregava as responsabilidades tudo sozinho, pois, sem dinheiro era como se não houve-se chances do amor nascer, e atualmente as mulheres condenam isto, afirmando que são pensamentos “machistas”, mas só nas idéias delas que não possuem pensamentos e ações “feministas”.