sábado, 13 de fevereiro de 2021

Silencio



Como está explícito, o meu relacionamento com a Menina Mulher nunca foi semelhante a uma história de romance, daquelas contadas em filmes. Desde princípio, existiram muitas discussões e somente pela graça de Cristo estamos unidos até hoje, isto sem compreendermos o seu modo de agir em nossas vidas.
Em vinte e quatro de outubro de dois mil e doze, em meio a mais uma discussão por festas, escrevi: "Chegando em sua casa, nós discutimos por aproximadamente uma hora. Tu afirmas que o meu comportamento é semelhante à de uma criança e que havia deixado de gostar de mim a muito tempo.
Estou a lhe dizer que sempre aceitei a sua personalidade; suas amargas experiências de vida; seus constantes palavrões e até mesmo que me maltrate como sempre esteve a fazer, porém, não consigo aceitar que continue descumprindo o que me prometeu."
A Menina Mulher enfatizou que não mudaria por ninguém, que continuaria indo as festas, inclusive, bem mais vezes como solteira. Após me dizer isto, anunciei um ponto final no nosso romance e por assim entrei no carro. Continuamos conversando, pois, insistia em vê-la entrando em casa, para que assim o meu coração soubesse que havia deixando-a em segurança e como sempre, a Menina Mulher foi contrária aos meus pedidos, onde ficou encostada no muro como se este fosse cair.
"Novamente reforcei o meu pedido dizendo: por favor, entre para que eu vá com a consciência tranquila; se quiser, depois que eu dobrar a esquina, tu volta, mas por favor, permita-me vê-la entrando em segurança, por favor." Novamente, a Menina Mulher balançou negativamente a cabeça. Desta forma, encostei a cabeça entre os braços e o volante do carro, e por assim permaneci em silêncio até que ela voltasse a puxar conversa. A Menina Mulher me pediu o número da minha irmã, alegando ser no intuito de ligar para a minha sobrinha e deseja-la feliz aniversário. Continuando em silêncio, optei por mandar a seguinte mensagem no celular dela:
“Número do telefone; vejo que tu melhoraste. Continue crescendo e aprendendo ao meu lado. Eu amo você, será que não dá para entender isto?"

Após ler a mensagem, ela abriu um sorriso e olhou para mim, nisto eu estava fazendo um sinal, pedindo um beijo, onde somente no terceiro pedido ela aceitou. Posteriormente ao beijo, relatou como foi a sua noite passada, na festa com a sua irmã. Desabafou que possuía muita vergonha do que sua irmã havia feito, onde, no término da festa, ela entrou em um carro com mais três rapazes que nunca haviam se visto, afinal, ela mal tinha chegado na cidade.


(...)

Leiam mais em: https://clubedeautores.com.br/livro/diario-de-um-cristao-3

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