Como está explícito, o meu
relacionamento com a Menina Mulher nunca foi semelhante a uma história de
romance, daquelas contadas em filmes. Desde princípio, existiram muitas discussões
e somente pela graça de Cristo estamos unidos até hoje, isto sem compreendermos
o seu modo de agir em nossas vidas.
Em vinte e quatro de outubro de dois
mil e doze, em meio a mais uma discussão por festas, escrevi: "Chegando em
sua casa, nós discutimos por aproximadamente uma hora. Tu afirmas que o meu
comportamento é semelhante à de uma criança e que havia deixado de gostar de
mim a muito tempo.
Estou a lhe dizer que sempre aceitei a
sua personalidade; suas amargas experiências de vida; seus constantes palavrões
e até mesmo que me maltrate como sempre esteve a fazer, porém, não consigo
aceitar que continue descumprindo o que me prometeu."
A Menina Mulher enfatizou que não
mudaria por ninguém, que continuaria indo as festas, inclusive, bem mais vezes
como solteira. Após me dizer isto, anunciei um ponto final no nosso romance e por
assim entrei no carro. Continuamos conversando, pois, insistia em vê-la
entrando em casa, para que assim o meu coração soubesse que havia
deixando-a em segurança e como sempre, a Menina Mulher foi contrária aos meus
pedidos, onde ficou encostada no muro como se este fosse cair.
"Novamente reforcei o meu pedido
dizendo: por favor, entre para que eu vá com a consciência tranquila; se
quiser, depois que eu dobrar a esquina, tu volta, mas por favor, permita-me
vê-la entrando em segurança, por favor." Novamente, a Menina Mulher
balançou negativamente a cabeça. Desta forma, encostei a cabeça entre os braços
e o volante do carro, e por assim permaneci em silêncio até que ela voltasse a
puxar conversa. A Menina Mulher me pediu o número da minha irmã, alegando ser
no intuito de ligar para a minha sobrinha e deseja-la feliz aniversário.
Continuando em silêncio, optei por mandar a seguinte mensagem no celular dela:
“Número do
telefone; vejo que tu melhoraste. Continue crescendo e aprendendo ao meu lado.
Eu amo você, será que não dá para entender isto?"
Após ler a mensagem, ela abriu um
sorriso e olhou para mim, nisto eu estava fazendo um sinal, pedindo um beijo,
onde somente no terceiro pedido ela aceitou. Posteriormente ao beijo, relatou
como foi a sua noite passada, na festa com a sua irmã. Desabafou que possuía
muita vergonha do que sua irmã havia feito, onde, no término da festa, ela
entrou em um carro com mais três rapazes que nunca haviam se visto, afinal, ela
mal tinha chegado na cidade.
(...)
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