Estou
próximo de completar 4 meses de serviços prestados aqui na fazenda. É um local
excepcional para se trabalhar, aonde a única coisa, a qual, torna-se cansativo,
é o percurso de vinda e volta.
Peço
constantemente a Deus para que abençoe a empresa que trabalho, pois nada mais
justo querer o bem para o meu emprego, afinal, acabo ficando mais tempo aqui do
que em casa, com a minha família.
Hoje
pela manhã, antes de iniciar o meu expediente, tomando café da manhã, iniciei
um breve diálogo com o piloto do avião agrícola. Perguntei-lhe se havia perdido
o medo de voar, e com um sorriso acompanhado por um bocejo de sono, ele me
respondeu da seguinte forma: “Não tem como perder o medo, pois caso isso
aconteça, aí a morte chega mais cedo”.
Um
outro funcionário, acrescentou: “enquanto ele voa, não tem como brincar... Ele
tem que se limitar as normas (LEIS), caso contrário, ele sofre duras
penalidades (Morte). Podemos pegar como exemplo os pássaros, pois na maioria
das vezes, quando começam a brincar em meio aos seus voos, acabam batendo suas asas
em meios aos galhos ou em outros objetos, e por se machucarem, acabam se
tornando presas fácies para os seus predadores. ”
Após
iniciar o meu expediente, fiquei refletindo aquela breve conversa. Já é a
segunda vez que ouço está frase: "Quando perdemos o medo de morrer, aí
morremos". Porém, com aquele contexto fiquei mais pensativo ainda, ao
ponto de tirar a seguinte conclusão: ‘de Gênesis ao Apocalipse, Deus é
perfeito. ’ Não tem o que questionar, suas leis e os seus ensinamentos vão além
da compreensão humana, porém, se a seguirmos sem questionar, apenas com a fé,
alcançamos uma força para não mais temer a morte.
(...)
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