Com lagrimas escorrendo pela face, inicio estas poucas palavras, não mais como relato, mas sim como desabafo. Hoje estou com uma saudade imensa de abraçar a mulher que me gerou, criou, educou e que me ensinou quais são os verdadeiros motivos de existir o meu sorrir.
Estou com saudades de em mim existir os motivos de sorrir, já que em sua eterna viajem, levou o meu chão, minhas asas e atualmente, estou aqui, no buraco onde ficam as lembranças de um período excepcional, onde eu era muito mais feliz.
Eu não sabia demonstrar o quanto eu a amava, pois me preocupava em ser forte como uma maquina, onde afetos não se podem existir, onde seus comandos são de jamais demonstrar sentimentos. Vivi todo este tempo, exigindo o meu tempo, a minha liberdade, e agora estou aqui, com tempo, com liberdade, mas sem você para me dar conselhos de vôos, de pensamentos, de ambições, sutilidades e restrições para não me afogar em infinitas vontades. Ah, que dó, que tristeza, que aperto em perceber, que a única coisa que tenho, são saudades.
Em muitas vezes, os meus dedos deslizam pelo teclado, e por assim, do nada os textos surgem.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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