Lembro de quando conversamos pela primeira vez, quando passamos altas horas fazendo perguntas com intuito de nos conhecer. Lembro das primeiras promessas que te fiz, que iria acordar primeiro e o teu primeiro bom dia seria meu. Oh, lembro sim, era janeiro e só em fevereiro que começamos de fato a retornar o nosso dialogo sem fim, onde perguntei o como foi as tuas férias e você me disse que foram maravilhosas e assim conclui que não foram nada parecidas com a minha.
Passamos altos e baixos, brigas e reconciliações. De fato ambos eram imaturos, onde eu, pois bem, constituía aos poucos o como sou e como quero ser. Você, não sei se posso concluir, mas, estava ansiosa por experiências amorosas e eu, como atualmente, esperando sempre pela hora certa. Lembro como se fosse ontem, quando comecei a me afastar dos meus amigos por acreditar que eles só queriam o meu mal em relação ao que sentia por você. Sim, de fato demorei em crescer, e confesso que ainda estou me desenvolvendo como homem, pois, em certos aspectos ainda sou um menino, aquele que mesmo após casado e tudo, sempre á de buscar no mundo alegrias através das responsabilidades e não apenas uma simples vivencia em relação de estar vivo.
Sabe, o que sinto por você é inexplicável, é algo que não consigo compreender, pois, é difícil de entender o como posso confiar numa pessoa que de fato ainda não a conheço por completo, mas senti esta confiança logo quando te vi pela primeira vez, e assim como te disse: enquanto eu sentir esta confiança, lutarei por você até o fim. E assim também, quero concluir que se quiser e precisar ver as estrelas com outros olhos, defini-las em faces e objetos, em tempos e respostas, procure-me, pois o meu céu para ti sempre á de estar aberto.