quinta-feira, 23 de junho de 2016

Rascunho de 31/03/2012

Hoje, vendo uma das pessoas mais fortes em minha concepção se tornar frágil, tornei-me logo em seguida fraco também.
Sempre fui fraco, mas á muito tempo, não enxergava esta fraqueza que sempre esteve presente em meu ser. É um vazio eterno, onde lembranças jamais deixarão que teias de aranha preenchem o seu lugar. É um mar quieto, que basta se encontrar com os ventos de bocas que torna-se agitado, derrubando-me á encontro de tubarões solitários e individuais.
É um ataque silencioso e suas dores, apenas eu sinto, onde suas mordidas, cutucadas e empurrões me levam cada vez mais, para o fundo do mar. Forças chegam do subconsciente, me dando determinação de aquentar as dores, desgostos e assim minha cabeça já esta para fora, consigo ver, sim, é uma ilha de papel, onde os remos são minhas canetas, e por esta filosofia sou capaz, de fazer esta milha ilha cada vez mais, aumentar.
 Meu coração esta ferido, perdido em sertões de solidão. Caminho desorientado, neste mundo sem compaixão. Pego o meu teclado, e com os dedos, vou deslizando sem coordenação. Tento escrever poesias mais belas de se ler, mas infelizmente, a dor não deixa, cicatrizes não fecham, e assim, volto a trilhar, com os pés descalços neste chão, sem saber direito, qual é a minha missão.

Perguntas surgem, e nada consigo entender. A diferença é tanta, que pouco consigo ver as coisas em comum. Que complicado, não existem resultados com desempate, onde, a vida continuará conflita, sem dó daquelas pessoas que complica, e fazem da grama, areia quente para os seus pés. 

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